Em contraponto à máxima de que “em time que está ganhando não se mexe”, a se confirmarem as candidaturas com vistas a um novo mandato de Ronaldo Caiado (União Brasil) para o Governo de Goiás e Jair Bolsonaro (PL), para a Presidência da República, a principal novidade será a troca dos componentes das respectivas chapas. Ronaldo Caiado já anunciou, publicamente, que terá como companheiro, o ex-deputado Daniel Vilela (MDB). E, Bolsonaro, também, já deixou claro que terá outro nome para substituir ao General Hamilton Mourão (PRTB) que, por sinal, já articula uma candidatura para senador pelo Rio Grande do Sul.
Ora, se os “cabeças de chapa” vão trocar os vices, significa que algo não vai bem. Alguma contrariedade (ou, algum interesse maior) teria pintado. Assim sendo, restará a eles, os titulares, agradecerem pela ajuda e pelo apoio. E, vida que segue. Aos preteridos, por certo não haverá alternativa que não seja buscarem outros espaços, se é que pretendem continuar na vida pública. Assim, estaria em formação, portanto, o PSV (Partido dos Sem Vice). Não se sabe se em outros estados, os candidatos à reeleição, também, irão trocar de parceiros. Pode ser…
CNBB abre oficialmente a Campanha da Fraternidade 2022
Política é assim mesmo… Não há tempo para lamúrias, queixas e reclamações. Perdeu, perdeu, ganhou, ganhou. Segue o fluxo. O calendário eleitoral é inflexível e os atores desse universo não podem parar em lamentos. É erguer a cabeça e seguir em frente. Para ganhar, ou, para perder. Prevalece a velha frase “Foi bom enquanto durou”. Mesmo que fique uma pontinha de decepção e surja outra surrada frase: “Onde foi que eu errei?”.