Érika de Souza Vieira Nunes, 42 anos, acompanhava seu tio, Paulo Roberto Braga, 68 anos, até um ponto de atendimento bancário quando tentou obter sua assinatura em um documento autorizando o financiamento. A equipe do banco suspeitou da condição de saúde do idoso, e equipes de emergência confirmaram seu falecimento. A mulher foi detida em flagrante.
Embora inicialmente investigado como vilipêndio de cadáver e tentativa de furto mediante fraude, o caso foi desmembrado pela 34ª Delegacia Policial (DP). O delegado Fabio Souza considerou que, como cuidadora do idoso, Érika deveria ter encaminhado o tio ao hospital ao perceber sua condição, em vez de levá-lo a uma agência bancária.
As informações foram confirmadas pela Polícia Civil à Agência Brasil, e agentes estão conduzindo investigações para apurar a responsabilidade da sobrinha.
O caso ganhou atenção após imagens de Érika e o idoso dentro do banco viralizarem nas redes sociais, mostrando o estado pálido e sem reações do tio. A defesa de Érika argumenta que ela sofre de depressão e não percebeu a morte do tio durante o trajeto.
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro informou que a análise do caso está em curso para garantir a correta formação de opinião sobre o delito e o devido processo legal.