Na manhã desta quinta-feira (13), a Polícia Penal do Rio Grande do Sul informou que Deise Moura dos Anjos foi encontrada morta na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba. Ela estava detida desde o dia 5 de janeiro, após ser acusada de envenenar familiares com arsênio contido em um bolo.
Deise foi achada sem vida durante a conferência matinal da prisão, onde estava sozinha em sua cela. Imediatamente, o Serviço de Atendimento Médico de Urgência foi acionado, mas, ao chegar, constatou o óbito. Agora, a Polícia Civil e o Instituto-Geral de Perícias (IGP) irão investigar as circunstâncias dessa morte.
O caso de envenenamento
O caso de Deise ganhou repercussão após ela ser acusada de envenenar um bolo na cidade de Torres, no litoral do Rio Grande do Sul, utilizando arsênio. Como resultado, três pessoas morreram após consumir o bolo envenenado. No entanto, sua sogra e uma criança de dez anos sobreviveram, sendo hospitalizadas e recebendo alta posteriormente. Durante as investigações, a polícia suspeitou que Deise teria envenenado a farinha usada pela sogra para fazer o bolo. A perícia, por sua vez, confirmou altas dosagens de arsênio na farinha. Além disso, os investigadores encontraram notas de compra de arsênio no celular de Deise, que foi apreendido pela polícia.
Possíveis homicídios em série
Além desse caso, a polícia, que traçou o perfil de Deise como “manipuladora” e “fria”, agora investiga uma possível ligação dela com homicídios em série. Um dos casos em análise é a morte de seu pai, José Lori da Silveira Moura, em 2020, que na época foi atribuída à cirrose. A investigação continua em andamento, e novos desdobramentos podem surgir conforme as autoridades aprofundam as apurações.
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