A aquisição do Laboratório Neo Química pelo Grupo Hypermarcas, que mexeu com o mercado nacional do setor, seguida, meses depois, da venda de parte do controle acionário do Laboratório Teuto, pela Pfizer, deram o tom dos grandes negócios realizados em Anápolis no decorrer de 2010. Mas, as novidades não ficaram, somente, neste campo. O início da montagem de mais um modelo Hyundai, pela CAOA (o utilitário esportivo Tucson), também, fez crescer a demanda na oferta de empregos no setor industrial automotivo, algo impensável há cinco ou seis anos na região de Anápolis. Hoje, somente na CAOA/Hyundai, estão alojados mais de dois mil trabalhadores.
Anápolis viu surgir, ainda, no decorrer do ano que se encerra, uma série de novos empreendimentos comerciais e industriais, com destaque para as duas maiores redes de hipermercados da Cidade que abriram, pelo menos, quatro novas lojas (uma delas em fase de conclusão) mostrando, assim, que a economia anapolina está em franco desenvolvimento. Outro ponto considerado altamente positivo é a grande disputa entre as chamadas “bandeiras nacionais” ou grandes lojas que concorrem entre si pela preferência da clientela anapolina e de sua região de influência. Dentre as novidades pode-se destacar, inclusive, a abertura de mais lojas das marcas Americanas; Ricardo Eletro; Ponto Frio, Novo Mundo, Renner e, a principal delas, a volta das Casas Pernambucanas que, há vários anos, havia encerrado suas atividades no Município e, agora, surge com uma imponente loja no centro da Cidade. Todavia, o setor que mais gerou capital na região, indiscutivelmente, foi o imobiliário. Com financiamentos escancarados, principalmente nos bancos oficiais, nunca se construiu tanto como no ano de 2010 em Anápolis. Os números são da própria Caixa Econômica Federal. E, de acordo com a mesma instituição, para 2011 há uma expectativa real de crescimento. Com isso, o setor de material de construção e, principalmente, o de mão de obra na construção civil, nunca estiveram tão aquecidos. Não se encontram trabalhadores disponíveis com facilidade. O ano que se encerra marcou, ainda, a consolidação dos dois principais shoppings da Cidade, com o acréscimo de importante parcela de clientes originários das cidades circunvizinhas.
Descentralização
Outro comportamento que chamou a atenção em Anápolis durante o ano de 2010 foi a proposta de descentralização de grande parte da economia. Assim sendo, a região conhecida como “Grande Vila Jaiara ‘ recebeu novos e importantes investimentos, dentre eles, o início de um mega-projeto de construção civil na área residencial, aliado a um shopping popular que, em poucos meses abre para a clientela com a expectativa de ser o maior de Anápolis. Isto obriga, certamente, o desvio de grande parte da proposta econômica do Município para aquele setor da Cidade. A região, que, de acordo com dados extra-oficiais abriga mais de 80 mil habitantes, vai ser dinamizada com os investimentos que estão sendo introduzidos.
Outra área que está recebendo grande parte do movimento empresarial de Anápolis, deixando, inclusive, de ser apenas residencial, é a do Bairro Jundiaí, onde já funcionam sete agências bancárias, incluindo os dois maiores bancos oficiais do País (Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil), demonstrando que a proposta descentralizadora da economia de Anápolis tem naquela região um endereço ativo. O Jundiaí tem, hoje, o maior volume de empresas do setor gastronômico (bares, restaurantes e similares) de Anápolis. E, com a abertura do Parque Ipiranga, cotado para ser o principal cartão postal da Cidade, há uma tendência natural para que este segmento seja mais fortalecido ainda. É que o parque em referência, por ser uma atração importante, vai agregar valores com a abertura de novos estabelecimentos para atenderem à clientela que, certamente, vai migrar para lá.
Projeções
A construção de dezenas de edifícios comerciais e residenciais nos quatro cantos de Anápolis no ano que se encerra, aliada ao fortalecimento do Distrito Agro Industrial, com a chegada de novas plantas e a ampliação de várias empresas, dentre elas o Porto Seco Centro Oeste, dimensionam, de forma positiva, o transcorrer dos últimos 12 meses. E, deixa no ar, a expectativa de que 2011 começará, também, com propostas altamente alvissareiras. Com a instalação dos novos governos (Federal e Estadual) tem-se como certo que as cidades de portes médio acima, caso de Anápolis, sejam as primeiras a receberem verbas oficiais, justamente por conta das carências estruturais que passam a mostrar. Há uma esperança muito grande, por exemplo, de que, obras de grande porte, como o viaduto no trevo de acesso ao Distrito Agro Industrial seja uma das primeiras iniciativas dos governos Federal e Estadual, aliados à Prefeitura. Soma-se a isto, o projeto de ampliação da estrutura da Base Aérea de Anápolis, que vai exigir investimentos previstos da ordem de R$ 360 milhões, por parte do Governo Federal. Isto representa mais consumo de material, emprego da mão de obra e, certamente, mais capital circulando na região. Se 2010 foi bom, há uma onda positiva apostando que 2011 será melhor ainda para a economia de Anápolis.
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