O Ministério Público de Goiás (MPGO), por meio do CyberGaeco, e a Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (Dercc) deflagraram ontem (16/9) a Operação Anjo da Guarda.
A ação visa combater o armazenamento de material de pornografia infantil em dispositivos eletrônicos.
A operação cumpriu 3 mandados de busca e apreensão, sendo 2 em Goiânia e 1 no Entorno do Distrito Federal e contou com a participação de 25 servidoras e servidores públicos entre promotoras e promotores de Justiça, servidoras e servidores do MPGO.
Além de delegadas e delegados de polícia, escrivãs e escrivães e agentes de polícia.
Duas pessoas foram presas em flagrante.
Tecnologia em campo
A investigação contou com o uso de tecnologia para apuração dos fatos e, ainda, no cumprimento, foram utilizadas ferramentas desenvolvidas pelo MPGO, como o MEDI BeA (Materializador de Evidências Digitais e Informáticas versão Busca e Apreensão).
E o Nêmesis (ferramenta que utiliza inteligência artificial e outros elementos na busca de material de pornografia infanto-juvenil existente em dispositivos eletrônicos) para documentar eventuais situações de flagrante.
Durante as medidas foram localizados dezenas de arquivos de pornografia infantil e foram efetuadas prisões em flagrante pela prática do crime previsto no artigo 241-B do do Estatuto da Criança e do Adolescente, as quais foram realizadas pela Polícia Civil do Estado de Goiás.
Ferramenta desenvolvida pelo MPGO
O Nêmesis é um scan desenvolvido pela Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI) do MPGO para mapeamento de conteúdo pornográfico.
A tecnologia utiliza a inteligência artificial para a localização de imagens e vídeos sem comprometer a cadeia de custódia.
Com ela, é possível vasculhar o dispositivo suspeito com o intuito de otimizar o tempo da equipe no local da busca e apreensão
Com informações do Gaeco/Assessoria do MPGO
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