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Na hora de contratar, o que você escolheria: o menor ou o melhor preço?

de José Aurélio Mendes
30 de dezembro de 2020
em ESPECIAL!
Reading Time: 4 mins read
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Por Vander Lúcio Barbosa

Um dos maiores empresários do ramo de limpeza do estado conta como conseguiu faturar 30% mais, mesmo durante a pandemia

Como a maioria das pessoas bem sucedidas, Wallace Costa é um poço de humildade. Carismático e atencioso, ele recebeu a equipe do CONTEXTO na sede de uma das suas quatro empresas especializadas em limpeza e segurança em Anápolis, para contar seus segredos como empreendedor.

Empresário agora divide o comando do grupo com a mulher, o filho e a nora.

Com algumas centenas de funcionários, as empresas de Wallace fazem a segurança e a limpeza dos 72 postos de saúde do município, além de seus hospitais, cais e upas, há mais de 10 anos. Elas também são responsáveis por esses serviços em clínicas, grandes hospitais, escolas, restaurantes, shoppings, condomínios, supermercados e indústrias no DAIA.

Mas, o que surpreende não é a grandiosidade do que construiu, mas como Wallace está atravessando a pandemia com um faturamento 30% maior que em 2019.

Enquanto a maioria das empresas está com dificuldades para se manter abertas, o grupo dele contratou 20% mais mão de obra. Ao ser questionado sobre o segredo por trás desse sucesso, Wallace responde com outra indagação: “Que empresa você gostaria de contratar, a de menor ou a de melhor preço?

Garantia de qualidade

A expressão, segundo ele, questiona a qualidade do serviço prestado. O empresário explica que o Brasil foi inundado de pequenas empresas que se prestam a oferecer o menor preço do mercado. Principalmente em licitações, apenas para ganharem contratos, mas na hora de prestar o serviço, utilizam material e mão de obra inadequada, deixando de cumprir os objetivos e colocando o poder público num eterno movimento de recomeçar trabalhos. “Do que adianta ser o mais barato se você não resolve o problema?”, conclui ele com outra pergunta.

Demanda por limpeza especializada cresceu durante a pandemia.

Wallace detalha que, durante a pandemia, as empresas menos preparadas fecharam as portas, deixando suas demandas para as mais fortes. Adepto da pesquisa desde a fundação da empresa em 1982, o empreendedor conta que sempre buscou formas de manter o melhor serviço pelo preço mais justo. “O que é mais barato, viajar de ônibus ou de avião? Por causa da demora, quando você somar a hospedagem e alimentação à passagem de ônibus, vai ver que a viagem de avião sai mais barata. Sem falar na segurança. Acontece que criou-se no Brasil uma cultura de olhar apenas o preço das coisas, deixando a qualidade de lado. Cresci durante a pandemia porque ofereço qualidade por um preço justo e não um preço baixo sem garantia de resultado”, resume.

Tratamento diferenciado

Ainda de acordo com Wallace, um outro fator se destaca para fazer o grupo crescer em tempos tão difíceis.

É o tratamento diferenciado dado aos funcionários. Além de cumprir rigorosamente as leis trabalhistas, as empresas investem pesado em qualificação e treinamento. Do auxiliar de limpeza ao segurança armado, todos sabem exatamente o que fazer em cada situação e têm à mão os melhores produtos e equipamentos para o desempenho de suas funções.

Existe mais um aspecto, que Wallace chama de “doutrinação”. “Eu digo a cada um que, no local de trabalho, ele é o Sr. Wallace. Ensino a pensar como dono, porque a empresa é um organismo vivo do qual fazemos parte. Assim, qualquer funcionário torna-se mais capaz de ter iniciativa e tomar boas decisões. E eu os recompenso por isso”, esclarece. E é verdade. Até seguro de vida eles têm. “Se a gente faz a nossa parte, o funcionário retribui”, completa.

Futuro

Antigamente, Wallace era dono de uma empresa de um funcionário só. Era ele quem fazia tudo. Seu negócio era vender produtos de limpeza.

Com o tempo, a estrutura aumentou e ele viu na terceirização uma oportunidade de negócio. Parou de vender produtos para oferecer serviços. Agora ele observa o movimento de empresas similares no mercado americano, onde as coisas tendem a acontecer primeiro. Bastante atento, quer se antecipar aqui no Brasil, para garantir o processo de expansão.

Num futuro próximo, o empresário pretende investir no chamado “house cleaning”. É um serviço de limpeza, jardinagem e manutenção de residências bastante comum nos Estados Unidos. “Muitos brasileiros se deram bem lá fora trabalhando com o house cleaning. Agora quero trazer para Anápolis o mesmo tipo de serviço e com a mesma qualidade”, conta entusiasmado. Mas, apesar de fundador, aos 67 anos, Wallace agora divide o peso da gerência com a mulher Ivone, o filho Alex e a nora Simone. É com essas quatro cabeças que ele pretende definir os rumos que a Net Limpeza deve tomar. “Mas, garanto que se a qualidade continuar sendo nossa principal preocupação, seremos bem sucedidos, seja qual for o rumo escolhido”, finaliza ele.

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