Projeto adiado
O empresário Wilson de Oliveira, vice-presidente da FIEG, não se desincompatibilizou dos cargos que ocupa em entidades classistas no prazo previsto pela legislação. A candidatura de deputado estadual pelo PSDB, portanto, foi sustada. Wilson de Oliveira iniciou articulações, mas depois de análises com seus parceiros empresariais optou por arquivar o projeto eleitoral.
Ruídos políticos
Não há divergência entre as informações levadas recentemente à Câmara Municipal, na prestação de contas quadrimestral, e a realidade administrativa da cidade. A garantia é do prefeito João Gomes, diante da suspeita do vereador Valdair de Jesus de que a prefeitura vive uma crise financeira de grande monta.
O povo vigia
A senhora Anita Machado cobrou da prefeitura, via Manchester, informações sobre a paralisação da obra da Casa do Artesanato e da Feira Coberta da Vila Formosa. O serviço deveria ser concluído até 30 de julho, como consta da placa na obra.
A explicação
Para conclusão das obras cobradas pela ouvinte, segundo o vereador que representa a Vila Formosa, Jackson Charles, primeiro é preciso obter a liberação do dinheiro no Ministério da Cultura. O processo está pronto, e o financiamento cai em poucos dias na conta da Prefeitura.
Tarefa dividida
Com a instalação da 2ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Anápolis, na Avenida Universitária, a região atendida, composta por mais de 700 mil moradores, será dividida, possibilitando melhor qualidade de atendimento os jurisdicionados. A informação é do presidente do Tribunal Regional Federal da 1.ª Região, desembargador federal Cândido Ribeiro.
Cerco fechado
Bares de Anápolis flagrados com máquinas caça-níqueis estão sendo interditados por determinação judicial. Os primeiros que foram lacrados continuam fechados, e seus proprietários têm dificuldades para a desinterdição. Na semana passada foram suspensas as atividades de quatro estabelecimentos em que policiais do sexto DP encontraram os equipamentos operando.
Desvio de função
O Ministério Público realizou reuniões para rever a participação da Polícia Militar nas ações relativas a acidentes de trânsito. Aproximadamente 60% da atividade da PM são absorvidos pelos atendimentos a acidentes no perímetro urbano, comprometendo às operações de segurança pública. Em outros municípios o órgão municipal de trânsito, através dos seus agentes, assume a responsabilidade por este tipo de ocorrência. O Ministério Público quer a CMTT executando essa tarefa.
Operação de risco
Uma proliferação de provedoras informais de internet foi denunciada na Manchester pelo gerente de fiscalização da Divisão de Posturas, José Braz da Cunha. Com baixos investimentos jovens montam suas estruturas e saem vendendo pacotes de internet. Como é indispensável a instalação de antenas para a transmissão de dados, aqui está localizado o perigo.
Falta de cuidado
Sem cuidados técnicos ou iluminação noturna, as torres são instaladas inclusive em áreas de risco à segurança ao tráfego aéreo. José Braz contabiliza no mínimo 50 torres implantadas com o mesmo grau de negligência. Nos casos mais graves e de maior risco a Divisão de Posturas adverte os proprietários, e, a partir de agora, começa a notificar também os donos dos imóveis.
Filho feio
Ninguém assume a responsabilidade por um problema cada vez mais comum em Anápolis: o desabamento de linhas telefônicas ou de TV por assinatura, bloqueando a passagem de pedestres e veículos em algumas ruas. Apesar do risco, nenhum órgão está habilitado a exigir das companhias telefônicas que elas cuidem melhor dos seus cabos de transmissão.
Obra no Daia
As licenças necessárias às obras de ampliação e modernização da Estação de Tratamento de Esgoto do Daia foram liberadas pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, como informou à Manchester o presidente da Goiasindustrial Ridoval Chiareloto. Serão investidos R$8 milhões para que a estrutura seja adequada a receber os dejetos das indústrias do Distrito Agroindustrial de Anápolis.
Famílias querem justiça
A morte de dois alunos da APAE em uma cerealista do Daia promete render discussões de natureza jurídica. O advogado Claúdio Louzeiro foi contratado pelas famílias dos garotos Tiago Aprígio de Souza, 17 anos e Igor Barros de Souza Santos, 16 anos, que morreram em dois de junho. Os adolescentes deveriam prestar serviços no setor administrativo da indústria, em área compatível com a situação especial deles. Gravações em vídeo, entretanto, revelam que os meninos trabalhavam em setores insalubres e de risco à integridade física – tanto que sofreram o acidente fatal.
Caos no presídio
Com o acúmulo de acusados de crimes sexuais, o presídio de Anápolis vive situação atípica. Onze detentos que respondem por agressões diversas, são mantidos separados do restante da população carcerária. O caso mais grave é dos pedófilos que não são aceitos nem mesmo pelos autores de crimes sexuais cometidos contra mulheres adultas. Qualquer vacilo pode resultar violência contra eles.