O Parque Antônio Marmo Canedo, conhecido como “Matinha”, está prestes a passar por um grande renascimento, consolidando-se como o coração verde de Anápolis.
O prefeito Márcio Corrêa confirmou que as obras começam em agosto, trazendo uma revitalização que vai transformar o parque em um espaço moderno de lazer, cultura e preservação ambiental. Para os moradores, é a oportunidade de reviver memórias e criar novas, em um ambiente renovado que une passado e futuro.
Inaugurada em 1985, a Matinha é a área verde mais antiga da cidade, com seus 50 mil m², sendo 70% ocupados por vegetação nativa do Cerrado. O parque não é apenas um refúgio ambiental – ele também desempenha um papel vital na recarga hídrica do Rio Antas, graças ao Córrego João Cesário, que passa pela área. Fauna, flora e água se conectam, fazendo da Matinha um patrimônio natural inestimável.
A relação afetiva que os anapolinos têm com o parque permanece viva. Muitos lembram das trilhas, parquinhos e quadras esportivas que já existiram ali. A pista de skate, mesmo desgastada, ainda atrai praticantes, enquanto o parque continua sendo um símbolo de convivência entre gerações. Contudo, o tempo cobrou seu preço, e a falta de manutenção dificultou o uso pleno da área nos últimos anos.
O projeto de revitalização promete transformar o parque. Cerca de 30% do espaço será dedicado à recreação e à cultura. Entre as novidades planejadas estão quiosques aconchegantes, uma área de alimentação, ciclovias, um teatro de arena para eventos culturais e – grande destaque – um museu sobre o Cerrado, pensado para educar moradores e visitantes sobre a riqueza desse bioma tão importante e ameaçado.
O impacto da revitalização vai além do lazer. A Matinha será um polo de conscientização ambiental, reforçando Anápolis como uma cidade comprometida com um futuro sustentável. Replantio de espécies nativas e manutenção de trilhas já vêm sendo implementados, fortalecendo a biodiversidade e promovendo educação ambiental para novas gerações.
Com essas mudanças, a Matinha se tornará mais do que um parque: será um ponto de encontro vibrante, uma aula viva sobre o Cerrado e um cartão-postal para visitantes, reforçando seu compromisso com a natureza e a qualidade de vida dos anapolinos.
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