A pesquisa do PoderData, realizada entre 12 e 14 de outubro de 2024, revela que 29% dos evangélicos e 22% dos católicos já se aventuraram nas apostas online. Parece que a promessa de multiplicar os talentos, tão bem conhecida nas parábolas, encontrou um novo significado no mundo digital. Afinal, por que esperar por milagres quando se pode apostar no próximo gol?
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De norte a sul, as lideranças religiosas estão em polvorosa. Não é só a preocupação com a evasão de renda dos fiéis, mas também a necessidade de relembrar que, ao contrário do dízimo, as apostas não garantem retorno espiritual. As igrejas agora enfrentam o desafio de competir com a emoção das apostas, que, convenhamos, prometem mais adrenalina do que um sermão dominical.
Mas, ironias à parte, é importante lembrar que os jogos de azar podem representar um risco real para as famílias brasileiras. As apostas, quando não controladas, podem levar à ruína financeira e emocional. Portanto, enquanto rimos da situação, é crucial que os fiéis e suas comunidades reflitam sobre os valores que realmente importam e busquem equilíbrio entre as práticas modernas e suas crenças tradicionais.
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Por Vander Lúcio Barbosa – @vanderlucio.jornalista