Com às alterações, MEC garante melhoria nas condições de pagamento
Na última semana o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES) ficou entre os assuntos mais comentados no Twitter. Com as mudanças, milhares de estudantes se manifestaram nas redes com dúvidas.
Em nota, o Ministério da Educação (MEC) explicou que o novo FIES terá como objetivo facilitar a vida dos estudantes, tendo como pilares a ampliação do acesso ao ensino superior e facilitação no pagamento.
O financiado, segundo o órgão, agora terá a opção de pagar as prestações respeitando o seu limite de renda. Isso possibilita juros zero a quem mais precisa e uma escala de financiamento que varia conforme a renda familiar do candidato.
Condições de financiamento
Os financiamentos concedidos com recursos do Fies, para estudantes com renda familiar per capita de até 3 salários mínimos, terão taxa real zero de juros.
Durante o curso, o estudante financiado deve pagar mensalmente, o valor da coparticipação, que corresponde a parcela dos encargos educacionais não financiada, diretamente ao agente financeiro.
Após a conclusão do curso, o estudante realizará a amortização do saldo devedor do financiamento de acordo com a sua realidade financeira, ou seja, a parcela da amortização será variável de acordo com a renda e nos casos de o estudante não ter renda, será devido apenas o pagamento mínimo.
Suspensão do pagamento
Uma outra novidade anunciada nesta quinta-feira, 05/05, é que pessoas com dificuldade para pagar as suas parcelas do Fies podem ser beneficiadas pela suspensão de pagamento do financiamento estudantil neste ano.
A medida, que também ocorreu no ano passado, foi aprovada pelo Senado Federal e segue para a Câmara dos Deputados. A suspensão do Fies 2021 tem o objetivo de manter os estudantes em seus cursos superiores em meio aos problemas financeiros vividos na pandemia da Covid-19.
Se a medida entrar em vigor, os estudantes ficam livres de maneira temporária da obrigação de pagar as parcelas do financiamento e, desse modo, não terão que arcar com aumento de juros e multas por falta de pagamento durante esse período.