O colegiado, composto por representação paritária do poder público e sociedade, vai contribuir com o planejamento público no setor
Na noite da última quarta-feira (9/7), a Prefeitura de Anápolis deu posse aos membros do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural de Anápolis (Comphica). Trata-se de um colegiado formado por representação paritária do setor público local e da sociedade organizada.
Como já está na sua denominação, o Conselho é voltado a contribuir com a municipalidade na formulação e fazer o acompanhamento das políticas públicas relacionadas com os patrimônios históricos e culturais da cidade.
A solenidade, realizada no teatro Municipal, dentro da programação da Quarta Cultural, teve a presença do vice-prefeito Walter Vosgrau e da primeira-dama, Carla Lima Corrêa; dos veresdores Elias do nana, Reamilton do Autismo e Professor Marcos, este último, presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara Municipal e membro titular do Conselho. Também esteve presente o secretário municipal de Cultura, Rafael Pires.
O prefeito Márcio Corrêa estava em outro compromisso e não chegou em tempo de participar da posse.
Em nome dos empossados, o conselheiro José Fábio destacou que o colegiado terá “muita coisa para fazer”, uma vez que muita coisa não vinha acontecendo como deveria, em relação à preservação dos patrimônios da cidade.
O vereador Professor Marcos também destacou que além desse desafios, ou seja, de correr atrás daquilo que se deixou de fazer, o Conselho deverá trazer para si a responsabilidade também de realizar uma espécie de mapeamento de situação de todos os bens patrimoniais considerados de valor histórico, assim como catalogar os patrimônios imateriais.
“É uma iniciativa louvável guardar e fortalecer os valores da nossa história e da identidade do nosso povo”, completou a primeira-dama Carla Lima Corrêa.
Alguns patrimônios históricos de Anápolis
Mercado Municipal
Um dos mercados mais tradicionais da cidade – em atividade – foi inaugurado em 1951. O lugar é composto por diversas lojas,de vários segmentos e, algumas delas, são da mesma família desde a abertura. Foi o primeiro patrimônio tombado da cidade, em uma lei em 1984.
Fonte da Praça Bom Jesus
É um dos principais cartões postais da cidade. Virou patrimônio histórico em 2007. A fonte foi construída nos anos 50, junto a um antigo prédio da Prefeitura.
Casa JK
A casa onde, em 1956, o ex-presidente Juscelino Kubistchek assinou o pedido de transferência da capital do Brasil, do Rio de Janeiro para Brasília, foi tombada como patrimônio e, hoje, abriga um pequeno museu. A Casa JK fica próximo ao aeroporto da cidade.
Museu Histórico

O Museu Histórico Alderico Borges de Carvalho funciona em uma casa era moradia de um dos precursores de Anápolis, o Coronel Zeca Batista, construída em 1907. Em 1991, foi tombada como patrimônio histórico da cidade, apesar de já abrigar o museu desde 1975.
Estação Ferroviária

Inaugurada na década de 30, a Estação Ferroviária Prefeito José Fernandes Valente é um marco na história do município. Berço do recebimento de milhares de imigrantes que vieram à cidade de diversas partes do mundo, além de sua importância para a economia da época.
Morro da capuava

Localizado no final da Rua Leopoldo de Bulhões, setor norte da cidade, o Morro da Capuava é um dos mais altos relevos geográficos do município. É frequentado por pessoas de várias religiões que vão ali para fazerem orações ou, mesmo, para simples contemplação. O morro é tombado como parte integrante do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da cidade de Anápolis.
Biblioteca e Lira de Prata
A cultura anapolina ganhou dois nesse ano de 2025, novos reconhecimentos com o tombamento: a Biblioteca Municipal “Zeca Batista” e a declaração da Banda Lira de Prata como patrimônio de natureza imaterial. A Biblioteca Zeca Batista completou 92 anos de existência. A Banda Lira de Prata de Sant’Ana tem 73 anos de história
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