Cinco pessoas já denunciaram Plínio Veloso Naves de Barros, suspeito de estupro e outros crimes, preso em Goiânia.
Aumento no número de denúncias
O caso do “sugar daddy” preso em Goiânia na última quarta-feira (6) ganha novos desdobramentos. O delegado Humberto Teófilo informou que o número de vítimas que denunciaram Plínio Veloso Naves de Barros já chegou a cinco. As denúncias incluem pessoas de Goiânia, Caldas Novas e Campinorte.
Modus operandi do suspeito
O suspeito agia sempre da mesma forma: criava perfis e contas falsas nas redes sociais para aliciar mulheres. Teófilo explica: “Quando conseguia o aliciamento, uma foto ou vídeos íntimos, passava a fazer ameaças para que elas mantivessem as relações sexuais com ele”.
Detalhes do caso
Plínio teria criado três contas falsas no Instagram para atrair mulheres, oferecendo dinheiro, presentes e emprego, num esquema conhecido como “sugar daddy”. Após conquistar as vítimas, mantinha relações sexuais em seu apartamento no setor Bueno, muitas vezes filmando o ato secretamente.
Relato de uma das vítimas
Uma das vítimas relatou às autoridades que foi forçada a praticar sexo oral com o suspeito mais de 30 vezes. Ela afirmou que desejava encerrar os abusos, mas o acusado a ameaçava, dizendo que faria “algo” com seu filho e que divulgaria fotos comprometedoras para familiares e colegas de trabalho. A vítima informou que a situação a deixou psicologicamente abalada, conforme relatado pela Polícia Civil.
Prisão e investigação
Os agentes detiveram Plínio em flagrante em um restaurante de Goiânia e apreenderam computador e documentos em sua residência. A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) assumiu o caso. Em relação à divulgação da identidade do suspeito, a corporação informa que esta ocorre “nos termos da Lei nº 13.869/2019 e da Portaria nº 547/2021 – PC, conforme Despacho do(a) Delegado(a) de Polícia responsável pelo inquérito policial, de modo que a publicação de sua imagem possa auxiliar no surgimento de novas vítimas”.
Decisão judicial
A juíza Ana Cláudia Veloso Magalhães converteu a prisão em flagrante de Plínio em preventiva. Durante a audiência de custódia, a magistrada afirmou: “Homem que tem coragem de estuprar uma mulher não é homem” e ressaltou a gravidade dos crimes, considerando o perfil socioeconômico do suspeito.
O Portal Contexto não conseguiu contato com a defesa do suspeito. O espaço segue aberto, caso haja interesse.
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