O transtorno delirante do atual governo norte-americano na relação insidiosa contra países que, historicamente, sempre lhe foram bons parceiros econômicos, como é o caso do Brasil, especialmente no âmbito das descabidas justificativas político-ideológicas usadas para impor sobretaxa de 50% aos produtos brasileiros, nos coloca diante da ameaça de mais um projeto autocrático, enquanto ainda nos assombra o maléfico período da ditadura estabelecida pelo Golpe de 1964.
A exposição ‘Anápolis conquista a América’, promovida em Anápolis em 2024 numa parceria entre a Prefeitura e o Instituto Histórico Jan Magalinsk – sob a curadoria do historiador Jairo Alves Leite – ressaltou que as relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos começou em 1824, no reinado do Dom Pedro I, e governo do Presidente dos Estados Unidos James Monroe.
Uma relação que persiste até os dias atuais. Mas que pode sucumbir, ante a insensibilidade de um governante que, para muitos [inclusive dentro de seu próprio país] está no lugar errado, no tempo errado. E que ameaça provocar o caos em um país irmão, para simplesmente atender a uma sanha pessoal. Além de perturbar a ordem das instituições democráticas de um país como o Brasil, que ainda tenta se curar das feridas tóxicas de um período recente de autoritarismo.
O atual presidente norte-americano escala um ataque com requintes de vingança, com arrogância e alta dosagem ideológica ao Brasil, atitude travestida de protencionismo. Uma atitude insensível que, para ser perpetrada, afronta de forma aberta e sem pudores a soberania brasileira. As questões internas do Brasil sempre foram e, também agora, devem ser resolvidas pelas instituições brasileiras.
Ao longo das últimas décadas sempre encontramos alguém que manifestava o temor de que a Bandeira Nacional Brasileira poderia ter suas cores alteradas. Mas, e agora, não é isso que é tentado? Talvez essas mesmas pessoas estejam aplaudindo a reverência que hoje se faz a outra bandeira, de outra pátria, de outras cores? Defender a submissão e a subserviência a forças externas é o mesmo que rasgar a Constituição Federal.
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