Poucas pessoas foram tão notáveis em Anápolis como Mounir Naoum, falecido na semana passada, depois de ultrapassar a barreira dos 90 anos. Não porque foi um grande empresário, não porque que foi um grande altruísta, não porque foi um extraordinário líder em diferentes setores. Outras pessoas, também, o foram. Mas, o que diferenciava Mounir Naoum dos demais, era sua tenacidade, seu arrojo, sua coragem, seu civismo.
Era o mais anapolino dos libaneses que por aqui viveram, e vivem. Era o mais brasileiro dos libaneses de que se tem notícia entre nós. Era uma alma bondosa, incapaz de ofender a quem quer que fosse. Construiu um império dentro do mais discreto anonimato. Criou milhares de empregos, ajudou na construção de Anápolis, de Goiânia de Brasília. Homem, de fato, notável, um exemplo para a atual e para as futuras gerações.
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É difícil enumerar os feitos de Mounir Naoum, seja na filantropia, seja no mundo dos negócios, seja na participação social. Sempre elegante, sempre bem humorado, sempre positivista, sempre animado. Homem que deixou a terra natal (Líbano) aos 17 anos e escolheu o Brasil como nova pátria. Ao lado dos irmãos, parentes e colaboradores escreveu uma belíssima página na história de Anápolis, de Goiás e do Brasil.
É impossível descrever o quanto Mounir Naoum gostava de Anápolis, de seu povo, de suas coisas.
