– O senhor esteve agora recentemente em uma missão internacional. Foram vários contatos com empresas, investidores, órgãos governamentais. Mas, além disso, o que mais veio trazendo na bagagem?
ROBERTO NAVES – Duas coisas me chamaram muita atenção. Quando você vai visitar a Muralha da China e vê que eles gastaram dois mil anos para construir aquilo ali, mostra a visão que eles têm de preparar e de planejar o futuro. Quando você vai na cidade do futuro, que é Xiao´na e ver que eles começaram uma cidade do zero em 2017 para 7 milhões de habitantes para terminar em terminar em 2030, isso mostra uma mentalidade muito diferente do que nós temos no Brasil.
Aqui, a mentalidade que temos é a do que vai ser para agora? Isso é o que a gente está tentando quebrar aqui um pouco com o Anápolis Investe. Nós temos dentro do programa obras que resolvem problemas de imediato e há obras que planejam e evitam que a gente tenha problemas no futuro. O próprio anel viário, a ponte estaiada, o viaduto do Recanto do Sol, são obras estruturantes.
E o [povo] oriental é assim, ele trabalha com um foco muito claro, pensando para os próximos 20, 30, 50 anos à frente. E aí não é só o dinheiro. Dubai e Abu Dhabi [nos Emirados Árabes Unidos] são da região de maior produção de petróleo, mas, hoje, eles já estão preparados para deixar a dependência do mercado do petróleo que vai acabar em algumas décadas.
Na China, você já tem prédios inteiros construídos para receber multinacionais ou do próprio país que vá montar uma empresa que possa contribuir com a preparação do país no futuro.
– O senhor citou obras do Anápolis Investe, algumas delas, obras grandes, que não devem ser entregues no seu governo. Como o senhor vê essa questão?
ROBERTO NAVES – A consciência de você estar prefeito. A cidade vai ficar. É a visão de não ficar contaminado pelo egoísmo e pela vaidade. O importante é você ser parte da história e não você ser a história. Nenhum prefeito que passou por Anápolis foi a história, mas todos fazem parte da história.
Então, o gestor que consegue manter todos os programas do anterior que são bons, que consegue desenvolver e melhorar a vida do cidadão e, ao mesmo tempo, dar início a obras estruturantes que outros gestores vão aproveitar daquilo que foi planejado, licitado, com projetos de qualidade e com dinheiro para executar, isso é uma nova filosofia, uma nova mentalidade que eu acredito e que gostaria de deixar como legado para a cidade e para outras gerações, não só em Anápolis mas para o Brasil.
– Dentro dessa linha, tem o projeto do Politec, que é o Polo Industrial Tecnológico, que é um projeto que não é de curto prazo. Qual a expectativa do senhor em relação a essa iniciativa, que é de grande importância para a economia local?
ROBERTO NAVES – Dificilmente vou inaugurar a primeira empresa, vocês concordam? Então, eu não vou ser história, mas fiz parte da história. As ruas do Politec já estão sendo abertas. Nós valor lançar o edital e as empresas poderão se cadastrar agora no final do ano ou no início do ano que vem. A infraestrutura nós estamos fazendo, mas essa é uma obra que vai ficar para outro prefeito entregar. Eu tenho como foco a qualidade.
Não adianta acelerar uma obra, porque ela tem o seu tempo de maturação. Se você acelerar acontecem duas coisas: ou você não termina ou você perde qualidade. E o meu foco é tocar as obras com qualidade e entregar o máximo possível. Mas acelerar uma obra só porque vou deixar de ser prefeito, isso seria um egoísmo muito grande de minha parte e eu não estaria pensando na cidade.
As coisas precisam acontecer dentro do prazo normal e natural. Então, isso vai ficar para os próximos prefeitos, para as próximas geração e o que importa é que fiz parte dessa história e dei o máximo de mim para isso.
– Uma questão que nós temos aqui em Anápolis, que é um desafio assim como é também para outras cidades, que é o Centro. O que o senhor pensa e planeja para essa região?
ROBERTO NAVES – No que diz respeito ao Centro, isso é de fato um problema de várias cidades que têm mais de 250 mil habitantes. Em geral, é uma região mais antiga e, no passado, a gente não tinha tanta preocupação com o trânsito. A gente não tinha muita preocupação com vaga para estacionamento.
E isso foi mudando com o tempo em várias cidades, parte do comércio saiu do centro (para os bairros) obedecendo os planos diretores. Então, houve no país em geral, uma diminuição das pessoas que procuram o Centro.
Em Anápolis nós temos algumas dificuldades, por que como você vai ampliar o número de vagas de estacionamento? Os comerciantes eles querem que aumente, mas na hora que você fala que durante a reforma ele terá de fazer recuo para fazer vaga ninguém quer. Então, é preciso a gente estudar com muito cuidado tudo isso.
Eu sempre apresentei a ideia de nós termos uma rua de lazer ali no Centro. Fechar uma rua e fazer um grande calçadão. Mas, qual rua fechar? Quando você vai conversar com os comerciantes, dizem que podem ser a rua de lá, mas nunca a sua. Mas, pensando no Centro, nós temos a Àrea Azul que vai voltar e vai melhorar essa questão do trânsito e dos estacionamentos. No ano que vem , só estamos esperando a Saneago no que diz respeito às obras estruturantes que ela precisa fazer na região, para que a gente possa trocar todo o asfalto do Centro.
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Até novembro do ano que vem, quero estar com toda essa revitalização finalizada. Então existe vontade, mas existem esses problemas, inclusive, o comércio foi feito para atender um tipo de cliente e, hoje, nós temos um outro tipo de cliente. Então, a pergunta não é só da região central da cidade. A pergunta é como o comércio- principalmente no Centro- vai se adaptar a esse novo modelo de atendimento.
Veja a questão da transição histórica e estou falando do Centro não de Anápolis. Na época, se andava de bicicleta, se andava muito à pé, de carroça, de cavalo e as ruas são estreitas. Com o passar do tempo aumentou o número de carros, o trânsito e o estacionamento passaram a ser problemas na região. E agora piorou, porque as pessoas fazem compras em suas próprias casas.
Então, vai acontecer uma revitalização, mas tem de partir também dos comerciantes. Então a pergunta não é só essa: “O que a Prefeitura vai fazer no Centro da cidade?”.
A pergunta também é: “O que os comerciantes e proprietários de imóveis estão dispostos a fazer pelo Centro da cidade?”.
– O senhor está de acordo com a política de saneamento e energética em Anápolis, ou seja, com a Saneago e a Equatorial?
ROBERTO NAVES – Em relação à Saneago estou muito satisfeito. Nós passamos 17 anos com crise hídrica, ou seja, de abastecimento por falta de água bruta. Hoje nós vivemos uma realidade diferente. Já concluímos o terceiro ano de seca [após a assinatura do contrato de programa] e não faltou água bruta.
Muitas pessoas ainda reclamam na Prefeitura por causa dos buracos. Mas não são buracos, são obras que a Saneago está fazendo e nós estamos nos reunindo com ela para cobrar uma efetividade maior no que diz respeito e tapar esses buracos. Então, estamos satisfeitos com o que o governador Ronaldo Caiado se comprometeu com a cidade de Anápolis, no que diz respeito ao saneamento.
Quando a gente fala da parte elétrica, nós temos de lembrar que foi federalizado. Tanto a Enel [antiga concessionária] quanto a Equatorial [nova concessionária de energia em Goiás] estão ligadas ao Governo Federal. Então, temos de cobrar lá. O governador não tem tanto poder quanto ele tem com a Saneago.
Se não tivéssemos vendido a Celg, aí sim a cobrança seria para o governador Ronaldo Caiado.
Então, o que temos a fazer é ficar atentos e cobrar da Equatorial para que sejam renovadas todas as redes. Não tem falta de energia, problema é na distribuição em transmissão e isso requer investimentos. A Equatorial ainda precisa mostrar a que veio, porque na prática ela mudou muito pouco em relação á Enel.
– Dentro do Anápolis Investe, as obras viárias devem trazer um grande impacto para a população em geral. Qual a expectativa o senhor tem em relação a essas obras?
ROBERTO NAVES – Imagine a pessoa que está vindo ali de Leopoldo de Bulhões e quer ir para Brasília. Ela faz o que, hoje? Vai até o trevo do DAIA, pega a BR-153, passa por dentro da cidade, depois pega o trevo de Brasília e saí lá na Churrascaria Catarinense. O que ela vai fazer a partir do ano que vem? Antes do Setor Industrial, ela já vai virar à direita e vai sair lá na BR, sem passar pela cidade.
Ganhamos em qualidade de vida, redução do tráfego, de poluição e melhoramos a logística.
A pessoa que vem de Jaraguá para poder ir para Campo Limpo, ela pega pelo trevo da Avenida Universitária Universitária, passa pelo Centro da cidade, passa pela Fabril para, então, pegar a via para Campo Limpo. O que estamos propondo: entra ali no trevo de Miranápolis, passa lá, contorna o Setor Jandaia e já sai na Fabril para ir para Campo Limpo.
Já as pessoas que estão vindo de Nerópolis e querem ir para Goiânia ou pegar a BR-153, hoje ela sai de Nerópolis ou Goialândia, tem de vir até quase no Centro, pegar a Avenida Pedro Ludovico e passar por toda sua extensão para sair na BR-153.
Nós estamos fazendo um anel viário com uma pista que pra quem vem de Nerópolis passando pelo Copacabana e já saindo próximo da BR. Da mesma forma o viaduto do Recanto do Sol e a ponte estaiada, que vai ligar o Polocentro ao Morumbi. Então, são obras que vêm realmente para melhorar a vida do cidadão, aumentar a competitividade da cidade.
– No ano que vem, tem o último ano do mandado, com obras para serem entregues, muita coisa a ser feita e é um ano eleitoral. Como o senhor vai conciliar tudo isso?
ROBERTO NAVES – Da mesma forma como eu fiz em 2020. Quantas carreatas eu fiz em horário comercial e eu nem era candidato? Nenhuma.
Quantas vezes eu deixei de trabalhar para ir fazer evento político? Nenhuma, porque eu sou funcionário público. Por isso, quando eu sou candidato não peço voto, peço oportunidade de trabalho. O próximo prefeito não depende do meu apoio. Ele vai ter que convencer a população anapolina de que ele tem “fome” e vai aceitar a missão de cuidar da nossa cidade. Esse é o grande desafio do próximo prefeito.
Falo isso para o Márcio Cândido, para o Leandro [Ribeiro], para a Eerizânia [Freitas] e para todos os políticos com os quais tenho uma convivência diária. Não se preocupem em apoio, preocupem realmente em promover um plano de governo que consiga convencer a população que vão dar continuidade a tudo de bom que a nossa cidade tem e continuar resolvendo problemas. A velha política é muito disso: que apoio você vai ter?
Quantos pontos você tem na pesquisa hoje? Em Anápolis, isso aí é insignificante. O anapolino é esclarecido politicamente. Ela não preocupa com pesquisa. Ele vota com aquele que está no seu coração.
Vamos citar exemplos: Quando nós tivemos lá atrás aquela eleição com o Ernani de Paula, ele estava lá atrás e ganhou a eleição. A reeleição do Pedro Sahium ele estava lá embaixo e ganhou. Aí veio a eleição do Gomide, ele era o último e ninguém queria nem ser vice, teve de trocar o vice porque achava que a barca estava furada, mas ele foi lá e ganhou a eleição. Quando chegou 2016, eu era o sétimo, tinha 0,2% de intenções de votos e a cidade entendeu que eu era a pessoa ideal para cuidar dela. Em 2020, o Gomide saiu 20 pontos na frente e chegou 30 atrás. Então, você não precisa denegrir ninguém para ganhar eleição, você tem de mostrar que tem força de vontade.
– O senhor, como um cidadão comum, qual o perfil que o senhor observaria de um candidato à Prefeitura de Anápolis?
ROBERTO NAVES – Primeiro, que tenha princípio. Segundo, o grau de comprometimento que ele vai ter com a cidade. Se você ouvir o Bernardinho [do Volei], o Michel Phelps [nadador americano e medalhista olímpico] e com outros grandes atletas, por exemplo, você pode achar que a grande diferença está na capacidade intelectual. Ela faz diferença, mas a maior diferença mesmo está na transpiração. Está na vontade.
Estar prefeito de uma cidade como Anápolis é uma dádiva de Deus para você cumprir uma missão. Mas isso vai exigir de você a sua saúde física, mental, ter que conviver menos com a sua família.
Tive um caso de uma mãe que me ligou uma hora da manhã dizendo que o filho precisava de um transplante de rim e que já tinha o órgão, mas precisava ir para Curitiba e ele tem de chegar até às seis horas da manhã lá. E ela chegou. Não vou citar nomes, mas ela chegou porque atendi uma da manhã, liguem para quem tinha avião, não consegui mas consegui contato de uma empresa em Goiânia. A mãe pegou o filho e foi para lá. Juntou um monte de empresários que nunca quis que divulgasse e não vou divulgar. Nós pagamos a conta e o avião decolou com aquela criança para Curitiba e lá ela conseguiu fazer o transplante renal.
Eu fiz com ela o que eu gostaria que fosse feito com minhas filhas. Isso aí tudo vou levar comigo e quem sabe, um dia coloco num livro. Então, prefeito precisa de vontade para ser prefeito. Em 2017, no meu primeiro ano, não passei a vida reclamando de ninguém e nem criticando outras gestões. Eu passei com o meu secretariado fazendo reuniões para resolver os problemas.
Digo isso em relação a todos os opositores, inclusive. Digo ao Gomide, que é um grande gestor, uma pessoa qualificada. Mas, ao mesmo tempo, tem o problema de estar no PR, tem problema no que diz respeito à filosofia de esquerda. Isso é um problema e não estou criticando.
Tenho relacionamento educado e cordial com ele. A mesma forma para o Amilton [Filho] e Márcio Corrêa, que você não precisa desconstruir Anápolis para ser prefeito, porque o cidadão não vai aceitar isso. Aquele que conseguir convencer o coração do anapolino vai ser o próximo prefeito.
– O senhor citou aí alguns nomes. Na sua avaliação, qual seria aquele com maior potencial para ser adversário no ano que vem?
ROBERTO NAVES – Antônio Gomide, não tenha dúvida. Essa eleição que vem também, como na passada, vai ser uma eleição da esquerda contra a direita. E todo mundo sabe: o Bolsonaro, o Gustavo Gayer, o major Vitor Hugo sabem que fui eu quem enfrentou o PT aqui nas últimas eleições.
Na eleição contra João Gomes enfrentei o PT; na eleição com Gomide enfrentei o PT e nós vencemos. Para deputado, eu e a Vivian, nós enfrentamos e ela foi a mais votada. O político que se posicionou nas redes sociais, no momento em que o presidente Bolsonaro mais precisava fui eu. Desafio. Vamos chamar de direita alternativa, essa que tem todo mundo que quer ser de direita. Porque, se a pessoa não participou do segundo turno [da eleição presidencial] da direita contra a esquerda, como que ela fala que é direita agora?
Para você se posicionar não precisa desrespeitar o outro. E eu não desrespeito o Antônio Gomide, o Rubens Otoni. Eu os admiro naquilo que eles fazem de correto. Respeito o presidente Lula e o Governo Federal. Mas eu sou de direita e tenho as minhas convicções e meus ideais. Por isso é que eu vou ser coerente em quem apoiar. Eu acho até engraçado, mas tem gente que vai lá no Anápolis Investe, critica a gente por ter buscado dinheiro no mercado. Em Anápolis é contra. Mas em Aparecida, tudo bem e Aparecida virou o que virou. O ex-governador Maguito Vilela captou dinheiro e transformou a cidade em uma potência.
Mas, porque em Anápolis está errado, se usam Aparecida para comparar? E mesmo quem criticou está lá vistoriando as obras, falando que fez pedido para o prefeito. Votou contra e está denegrindo a imagem da Prefeitura até hoje.
Isso se chama oportunismo político. Então, tanto a direita alternativa quanto o oportunismo são coisas pouco inteligentes.
A Vivian tem uma frase bacana que ela sempre usa: – o maior problema da pessoa inteligente, às vezes, é achar que todo o resto é burra”. Então, não se ache esperto demais não, porque a população está de olho em tudo o que está acontecendo.
– Sobre o ISSA, a gestão do senhor conseguiu baixar de R$ 7 bilhões para cerca de R$ 5000 milhões o déficit atuarial do instituto. Mas, os regimes próprios de previdência são desafio não só aqui, mas em várias partes do País. Como analisa essa questão?
ROBERTO NAVES – De fato, nós reduzimos o déficit, temos uma situação bastante diferente daquela que pegamos. E na minha concepção, eu vou montar o grupo de trabalho ainda nos próximos dias, e a solução está na loteria municipal.
Vamos fazer um chamamento público para montar essa loteria e toda arrecadação (80%), vai para o ISSA. Os problemas de curto prazo, a Prefeitura vai resolver e a médio e longo prazo vamos resolver com os recursos da loteria. Será um ex-problema.
– Para encerrar, o que o senhor pensa para o futuro político?
ROBERTO NAVES – O que Deus der para mim eu vou aceitar. A única coisa que eu posso dizer é que eu não tenho medo de nada. Se tiver que ser parlamentar vou ser parlamentar. Uma coisa que eu não gostaria de ser nesse momento, na próxima eleição, é Senador da República. Admiro muito o trabalho que a dona Gracinha Caiado vem fazendo, acho que ela seria uma pessoa que merece essa oportunidade. Então, se depender de mim, o que eu não sou eu já sei, que é deputado estadual e senador.
As outras cadeiras, se for a missão de Deus eu posso participar das eleições. Se não for missão de Deus eu vou administrar minha escola, meus negócios.
Eu acho que essa eleição que vai ter para governador está muito aberta. Mas tem muita coisa que ainda vai acontecer e essa eleição de 2024 vai ser muito importante. Se o Caiado viabilizar o projeto de disputar a Presidência da República vai ser um cenário completamente novo. O MDB vai estar com quem? Com Lula ou com Caiado?
Então, tem muito por acontecer e eu não sofro antecipado. As pessoas têm mania de falar que rem {ser candidatos]. Mas isso tem de demonstrar na prática. Nós precisamos ver que essa eleição [2024] vai ser uma eleição dura. Do outro lado tem uma pessoa que realizou muito pela cidade. Claro que a comparação eu quero toda hora. Não tenho dúvida de que mesmo enfrentando uma pandemia, mesmo pegando uma prefeitura como a gente pegou, se comparar os oito anos de administração do prefeito Roberto Naves com as administrações do PT, matematicamente nós vamos ganhar em tudo, não tenho menor sombra de dúvidas.
Seria até bacana a gente ter ai uma matéria comparativa: quantos metros quadrados cada um fez de asfalto; quantas escolas e quantos CMEIs cada um construiu e inaugurou; até mesmo quantas praças e parques, arenas poliesportivas, Unidades Básicas de Saúde, programas habitacionais que não sejam do Governo Federal. Não tenho dificuldade em fazer essa comparação, mas não deixo de reconhecer a qualidade que tem o outro lado.
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