Os governos que se preparem… 2021 não vai ser fácil pra ninguém. A exemplo de, praticamente, todas as nações, o Brasil está mergulhado em uma crise econômico/financeira sem precedentes, baldados os esforços dos dirigentes municipais, estaduais e federal, em conter a onda de pessimismo que se aproxima, ou, que já chegou, tendo em vista a queda no rendimento de, praticamente, todas as famílias.
Muita gente vai perder (alguns já perderam) a ajuda oficial traduzida em Auxílio Emergencial, que, ainda, apesar dos pesares, deu algum suporte financeiro, algum alento, mesmo que seja para comprar só o arroz e o feijão.
Assim sendo, é bom que a sociedade brasileira, como um todo, se previna. Que os patrões façam o máximo para não demitirem mais trabalhadores.
Que os sobreviventes, aqueles que conseguiram manter seus empregos, façam de tudo para preservá-los. Que as autoridades governamentais busquem, urgentemente, saídas eficazes para o aumento da oferta de postos de trabalho.
Fora disso, é preocupação em cima de preocupação. A dignidade de qualquer trabalhador reside na satisfação que ele sente quando recebe o pagamento no final do mês. Ou, da semana. Ele se sente gente, se sente produtivo, se sente capaz.
Mas, quando o cidadão (ou a cidadã) acorda pela manhã e não tem para onde ir, não tem um destino laboral, seja este destino o que for, bate a sensação de incapacidade, de inutilidade e de desânimo. Isto não é bom para ninguém.
A pandemia da covid-19 pegou todo mundo de surpresa. Todo mundo em todo o mundo. Não existe saída a curto prazo, não existe milagre, não existe mágica.
Para que a sociedade, como um todo, volte ao status quo, ou a ser como antes, muita coisa precisa acontecer. E, enquanto isso não acontece, a melhor saída, o melhor jeito, é a adoção de prudência. Muita prudência.
Quem tem alguma coisa, que preserve. Quem já dispendeu tudo o que tinha, é bom começar a correr atrás. O tempo não para.