Obras não são eternas

O município de Aparecida de Goiânia caminha para viabilizar um projeto de logística aérea, tal qual Anápolis vem buscando há mais de uma década. É salutar que a competições entre as cidades exista, pois, assim, a corrida desenvolvimentista se torna mais dinâmica.

No caso de Anápolis, temos algumas obras e projetos importantes que já deveriam ter saído do papel. Um deles é o do Aeroporto de Cargas, que além de não concluído, possui pendências jurídicas.

A Plataforma Logística Multimodal é um projeto visionário. Porém, não tem encontrado caminhos para se viabilizar, porque, para isso, depende do Aeroporto e depende da Ferrovia Norte-Sul que, diga-se de passagem, também não se tornou operacional na região de Anápolis.

O Centro de Convenções ainda continua sem uso, por falta de definição sobre a sua gestão. E o Anel Viário do DAIA, também carece de mais algumas ações para se concretizar.

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E, aqui, não se trata de fazer uma “caça às bruxas”; de buscar culpas e culpados. Pelo contrário, a preocupação da população anapolina é que a cidade não fique atrás na corrida do progresso.

Obras não são eternas. Uma hora, vai ter de chegar a um fim sobre elas. E, enquanto isso, é preciso buscar novos horizontes, ou seja, novos projetos para que Anápolis, possa atrair investimentos, não só na área industrial, mas também na área comercial, de serviços, da construção civil.

Claro que não serão deixados de lado os projetos já iniciados e que devem ser concluídos. Mas, não custa buscar outros caminhos enquanto o que vem do passado não acontece.