Segundo o coordenador da Defesa Civil local, Rafael Moreira Farinha, um dos focos do trabalho realizado pelo órgão é a prevenção, inclusive com ações voltadas para as crianças, com palestras nas escolas para orientá-las sobre a preparação delas neste período de anormalidade.
Além disso, Rafael Farinha pontua que a Defesa Civil tem trabalhado o que ele denomina “cultura de percepção de risco”.
Ou seja, as pessoas já sabem que nessa época do ano, tem chuva e, em razão das mudanças climáticas, tem-se observado que os volumes são maiores e dentro de uma situação de menor previsibilidade.
Mas, conforme observou, como já se sabe que as ocorrências de chuva ocorrem no fim do ano, a população deve se preparar, fazendo, por exemplo, a checagem e se necessário reparos em telhados e calhas, antes das chuvas começarem.
Resposta
Outro foco é o de “resposta”. De acordo com o coordenador da Defesa Civil, esse é o trabalho que consiste nas ações necessárias à retomada de normalidade após uma situação de desastre.
Neste caso, a Defesa Civil atua juntamente com outras organizações e instituições como o Corpo de Bombeiros; a Companhia Municipal de Trânsito (CMTT); secretarias municipais como, por exemplo, de obras; forças de segurança; concessionárias de serviços públicos de água e esgoto; dentre outras.
Áreas de risco
Desde 2014, a Defesa Civil (criada no município pela Lei nº 148, de 24 de agosto de 2007) realiza o levantamento das chamadas áreas de risco. São locais onde, eventualmente, podem ocorrer processos erosivos, deslizamentos e desmoronamentos, alagamentos, inundações e enxurradas.
Atualmente, informou Rafel Farinha, durante entrevista concedida à Rádio Manchester, Anápolis possui 20 áreas consideradas de risco.
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Alguns exemplos são a Rua Amazílio Lino, a Avenida Ayrton Senna e um trecho na Barão do Rio Branco onde costumam ocorrer alagamentos.
Nesses locais devem ser evitados o trânsito de veículos e a passagem de pedestres nos dias de chuva.
Como recorrer
Rafel Farinha destaca que situações que envolvem o resgate de pessoas e animais, o acionamento deve ser direcionado ao Corpo de Bombeiros.
Caso a situação exija o acompanhamento da Defesa Civil, o contato pode ser via mensageiro WhatsApp: (62) 985967571.