Em atualizações realizadas nas recomendações sobre o uso de vacinas contra a covid-19, a Organização Mundial de Saúde (OMS) deu seu parecer sobre a 4ª dose do imunizante. A agência especializada em saúde recomendou a aplicação somente para os grupos de risco, descartando a necessidade da população em geral receber um 2º reforço.
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“O objetivo é prevenir o agravamento da covid. Nos grupos que atualmente não recomendamos a 4ª dose, a população adulta em geral, por exemplo, há taxas muito baixas de agravamento da covid em indivíduos que já receberam uma dose de reforço”, disse Joachim Hombach, conselheiro sênior da OMS.
Além disso, diz Hombach, “uma parcela significativa da população que tomou a 3ª dose já foi infectada com a doença, o que dá uma proteção híbrida robusta contra o agravamento da doença”. As orientações da OMS seguem os comunidades da entidade em maio: priorizar grupos de risco e imunossuprimidos.
No comunicado, a OMS lista os seguintes grupos para os quais indica a 4ª dose:
- idosos (a organização deixa a cada país a definição dos grupos mais velhos);
- pessoas imunossuprimidas de todas as idades;
- adultos portadores de comorbidades que os coloquem em risco de desenvolver uma doença mais severa;
- mulheres grávidas;
- trabalhadores da área de saúde.
Segundo o comunicado, os países devem considerar o custo-benefício de aplicar a 4ª dose nos habitantes que não estejam dentro dessas categorias.