Estima-se que os prejuízos com essas associações criminosas passem de R$ 500 mil
Na manhã desta quarta-feira (15/5), o Grupo Especial de Investigações Criminais- GEIC de Anápolis, deflagrou a 2ª fase da Operação Boleto Fantasma. Esta nova etapa teve como foco específico a investigação de uma fraude eletrônica ocorrida em uma agência lotérica na cidade de Corumbá de Goiás, em que um indivíduo manteve uma funcionária em erro para aplicar o golpe, causando um prejuízo estimado em mais de R$ 70 mil.
O modus operandi dos criminosos envolve o contato, via WhatsApp, com funcionários de agências lotéricas, passando-se por proprietários e ordenam o pagamento de diversos boletos de compensação imediata, os quais tem seus valores rapidamente creditados em contas bancárias de membros da associação criminosa, impedindo o cancelamento dos pagamentos pelas vítimas após a descoberta da fraude.
Pelo que foi apurado até o momento, estima-se que o prejuízo total relacionado a este tipo de crime suplanta R$ 500 mil.
Como parte desta investigação, a primeira fase da Operação Boleto Fantasma foi deflagrada em 04.04.2025, com o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na cidade de Goiânia e a operacionalização de outras medidas judiciais. Essas ações iniciais foram fundamentais para identificar mais membros da associação criminosa e apreender equipamentos eletrônicos utilizados nos golpes.
Para o avanço da investigação, foram cumpridos 02 mandados de busca e apreensão domiciliar e operacionalizadas 32 medidas judiciais.
Com a realização das buscas nesta fase, espera-se identificar mais membros da associação criminosa e apreender diversos equipamentos eletrônicos utilizados na fraude.
A PCGO, por intermédio do GEIC de Anápolis, seguirá com as investigações até a completa elucidação dos fatos e a responsabilização criminal de todos os envolvidos.
Com informações da Polícia Civil de Goiás/3ª DRP Anápolis
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