Detentos criavam perfis fakes e se passavam por médicos, dentistas, promotores de justiça e até juízes
Da Redação
Com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada em fraudes aplicadas através do Whatsapp, a Polícia Civil (PC) deflagrou na manhã desta sexta-feira (4) a Operação Data Broker. Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em Goiás e em Minas Gerais. Em solo goiano, iniciativa partiu da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC).
Segundo a PC, detentos do sistema prisional criavam perfis falsos no WhatsApp e se passavam por médicos, dentistas, promotores de justiça e até juízes. Eles enviavam mensagens para as vítimas solicitando depósito de valores em contas de terceiros.
O acesso às informações das vítimas era realizado por meio de bancos de dados ilegais disponibilizados na internet. De acordo com a polícia, a Justiça de Goiás determinou o bloqueio desses serviços ilegais e a exclusão dos sites abusivos em todo território nacional.
Os sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos em quatro endereços de Goiânia e numa ala da Penitenciária Coronel Odenir Guimarães (POG), além de dois endereços na cidade de Montes Claros, Minas Gerais.
A Operação Broker têm apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Coordenação Geral de Combate ao Crime Organizado/Diretoria de Operações/Secretaria de Operações Integradas).
Aguarde mais informações.
