A corporação estima que, ao longo dos anos, mais de 3,5 mil vidas foram salvas, sinalizando o acerto da estratégia. Além disso, estima-se também uma economia na casa de R$ 60 bilhões com gastos médicos, perdas de produção, entre outros.
Criado como “Operação Rodovida” pela Polícia Rodoviária Federal em 2011, e desenvolvido todos os anos em períodos específicos, esse ano a ação, que iniciou neste mês de dezembro e seguirá até março de 2022, ganhou novo status.
No Programa Rodovida as ações educativas e de fiscalização viária normalmente realizadas pela PRF, agora, também, permitirão a coleta de mais dados produzidos pelos órgãos estaduais e municipais do Sistema Nacional de Trânsito.
A finalidade é aperfeiçoar o diagnóstico de mortes, atropelamentos, trechos de maior acidentalidade e outras ocorrências para implementar ações que reduzam a violência no trânsito – incluindo os custos sociais decorrentes dela – e melhorar a infraestrutura viária.
Rodovida
A Operação Rodovida foi iniciada em 2011 pela PRF, propondo um novo modelo de atuação: a integração entre as forças.
A análise dos dados de acidentalidade subsidia o planejamento das operações de fiscalização que, ao longo da primeira década, foram determinantes para redução de mortes nas rodovias ao final da primeira década.
Aproximadamente 3.500 vidas foram salvas ao longo dos anos, o que sinaliza o acerto da estratégia.
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Além disso, houve a redução de 60 bilhões de reais em custo aos cofres públicos levando em conta o gasto médico, perda de produção, prejuízo com os veículos, patrimônio público (como postes e placas danificados) e a mobilização de policiais e equipes de resgate.
“Os ganhos obtidos em 10 anos compensam e justificam os investimentos. A análise não monetiza o ganho incalculável de manter as pessoas seguras e permitir que retornem ao convívio de seus familiares”,
disse o Diretor-Geral da PRF, inspetor Silvinei Vasques.
As ações operacionais integradas entre os órgãos envolvidos terão foco na redução da violência nesta época do ano, com aumento do fluxo de veículos e de passageiros, em função das férias escolares e das festividades alusivas ao Natal, ao Réveillon e ao Carnaval.
A ideia é sensibilizar cada um dos atores do trânsito a respeito das suas obrigações e cuidados necessários para proteger a vida. (Nilton Pereira – com agências)