Surgidas durante o governo Fernando Henrique Cardoso, as Organizações Sociais (OS) se alastraram por todo o País e têm como proposta original, otimizar o atendimento em setores, até então, geridos pelos poderes públicos, principalmente na área da saúde. A alegação é de que elas seriam mais eficazes, mais práticas, mais baratas e de melhores resultados, ao se comparar com os sistemas públicos de gestão. Os governos Federal, estaduais e municipais, via de regra, têm realizado contratos e parcerias com tais organizações, sob a mesma alegação: produtividade, economia e satisfação social.
Forte onda de calor está a caminho do Brasil
Mas, há organizações sociais e “organizações sociais”. Ou seja: nem todas têm a eficiência, a presteza e a honestidade que apregoam. Em diversos pontos do Brasil, pipocam reclamações, queixas e, muitas denúncias sobre o mau desempenho de tais organizações que se apresentam como “sem fins lucrativos”, mas que, na verdade, acabam por levar uma boa grana dos cofres públicos. Portanto, todo o cuidado é pouco ao se aliarem a tais instituições.