Quero começar este texto fazendo ao leitor uma pergunta simples e direta: você é agente da sua própria história? Existem apenas duas respostas aceitáveis: sim, para aqueles que têm a ação como base de sua conduta; e não, para quem costuma postergar ou delegar alguma atitude ou escolha. Se você ficou em dúvida, acredite, muito provavelmente você se encaixa na segunda opção. Que fique bem claro: não existe demérito em nenhuma dessas posturas. Existe, na verdade, a disposição em colocar-se como autor ou expectador. A princípio, pode (e é) mais simples deixar a vida acontecer e, quando realmente necessário, entregar a outros as decisões difíceis, deixar para depois atitudes importantes, evitar ações definitivas. Por outro lado, ser agente oferece a opção de encarar resultados positivos como conquistas e, ainda, de tirar dos episódios negativos as lições imprescindíveis ao futuro. Ação. A vida é um filme de ação e não há como mudar isso. E, nesse contexto, a Bíblia, como diretriz e balizadora de nossa conduta cristã, também nos remete a um comportamento ativo. Alvos podem ser alcançados se nos propusermos a caminhar e trabalhar nesta direção. Assim agiram Moisés e Josué diante dos desafios que lhes foram confiados. “Levanta-te, pois; mãos à obra! E o Senhor seja contigo!” (I Cr 22:16b). O primeiro verbo desse versículo está no modo imperativo. Levanta-te! Coloque-se de pé; tome uma atitude. Os negligentes devem levantar-se. “Pelo que diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará” (Ef 5:14). Os indiferentes precisam levantar-se. “O mestre do navio, pois, chegou-se a ele, e disse-lhe: Que estás fazendo, ó tu que dormes? Levanta-te, clama ao teu deus; talvez assim ele se lembre de nós, para que não pereçamos” (Jn 1:6). Aqueles que foram chamados ao ministério devem levantar-se. “Depois da morte de Moisés, servo do Senhor, falou o Senhor a Josué, filho de Num, servidor de Moisés, dizendo: Moisés, meu servo, é morto; levanta-te pois agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, para a terra que eu dou aos filhos de Israel” (Js 1:1,2). Mãos à obra significa agir, trabalhar com afinco. A fé sem obras é morta. “Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta” (Tg 2:26). Não basta acreditar, é fundamental agir. “Então disse o Senhor a Moisés: Por que clamas a mim? dize aos filhos de Israel que marchem” (Ex 14:15). Trabalhe para que Deus confirme as obras. “Seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus; e confirma sobre nós a obra das nossas mãos; sim, confirma a obra das nossas mãos” (Sl 90:17). E, nessa conduta ativa e atuante, esteja certo de que o Senhor é contigo. Não vale a pena dar um só passo sem a presença de Deus. “Respondeu-lhe o Senhor: Eu mesmo irei contigo, e eu te darei descanso. Então Moisés lhe disse: Se tu mesmo não fores conosco, não nos faças subir daqui” (Ex 33: 14, 15). A presença de Deus é que nos confere autoridade diante dos homens. “Então responderam a Josué, dizendo: Tudo quanto nos ordenaste faremos, e aonde quer que nos enviares iremos. Como em tudo ouvimos a Moisés, assim te ouviremos a ti; tão-somente seja o Senhor teu Deus contigo, como foi com Moisés” (Js 1: 16, 17). E, por fim, quando o Senhor é conosco não precisamos temer. “Sim, tu acendes a minha candeia; o Senhor meu Deus alumia as minhas trevas. Com o teu auxílio dou numa tropa; com o meu Deus salto uma muralha. (…) Alargas o caminho diante de mim, e os meus pés não resvalam. Persigo os meus inimigos, e os alcanço; não volto senão depois de os ter consumido. Atravesso-os, de modo que nunca mais se podem levantar; caem debaixo dos meus pés. Pois me cinges de força para a peleja; prostras debaixo de mim aqueles que contra mim se levantam” (Sl 18:28,29,36-39). Assim o Senhor espera que sejamos: servos fiéis e ativos, coautores da história que Ele nos deu a escrever.
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