Nome do PT
A Vereadora Professora Geli Sanches teve o seu nome referendado pelo Partido dos Trabalhadores para disputar a Prefeitura de Anápolis, no pleito deste ano. A parlamentar, que está no exercício do segundo mandato e disputou uma cadeira no Senado Federal na última eleição, deve ter o seu nome aclamado na convenção petista, em data ainda a ser marcada. A candidatura da parlamentar foi viabilizada depois que o Deputado Estadual Antônio Gomide, seguindo recomendação médica, se afastou da disputa. Porém, Gomide e o irmão, o Deputado Federal Rubens Otoni, devem dividir a tarefa de coordenação da campanha petista.
Quebrando jejum
Se a candidatura da Vereadora Geli for confirmada na convenção do PT, será quebrado um jejum de oito anos (duas eleições), sem a presença feminina na disputa pela Prefeitura de Anápolis. Em 2008, o pleito contou com duas candidatas: Onaide Santillo (PMDB) e Marisa Espíndola (PR). Onaide passou ao segundo turno da eleição, mas perdeu a disputa para o petista Antônio Gomide. Nas eleições municipais subsequentes, ou seja, de 2012 e 2016, não houve candidaturas femininas para o Executivo Municipal.
Mulher na vice
O pré-candidato à Prefeitura de Anápolis pelo Patriota, José de Lima, não declina nomes, mas diz que é líquida e certa a participação feminina em sua chapa, ocupando a vaga de vice. Segundo ele, há duas opções dentro do próprio partido e uma opção de um outro partido que poderia coligar com o Patri na majoritária. Nomes e partidos, porém, são guardados a sete chaves.
Disputa aberta
A saída do Deputado Estadual Antônio Gomide (PT) da disputa pela Prefeitura de Anápolis, deixou muitos políticos e partidos, literalmente, alvoroçados. É que, até então, tudo levava a crer que haveria uma polarização entre o atual Prefeito, Roberto Naves (PP), disputando a reeleição, e o ex-Prefeito. Como essa polarização não vai mais acontecer, a disputa fica mais aberta e, ainda, mais imprevisível.
Chapão
Não há dúvida que a chapa proporcional do Progressistas deverá ser um dos centros das atenções no pleito deste ano. Afinal, são cinco vereadores no PP disputando a reeleição: Leandro Ribeiro (Presidente da Casa), Américo, Deusmar Japão, Thaís Souza e João Feitosa. Isso, sem contar com outros nomes que o partido tem para a disputa e que poderão surpreender nas urnas. No cenário atual, seria muito difícil um partido alcançar mais de quatro cadeiras. Mas, eleição é uma caixinha de surpresas. E essa, sem dúvida, promete muitas.
Fora do páreo
O ex-Vereador e atual gestor da Companhia Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), Fernando Cunha, descarta qualquer possibilidade de disputar uma vaga na Câmara Municipal este ano. Ele, aliás, nem está com filiação partidária definida. Então, não teria mesmo como concorrer. Portanto, deve permanecer à frente da autarquia até o final do mandato de Roberto Naves. O futuro político, só o tempo dirá…!
LDO 2021
Antes de entrar em recesso, a Câmara Municipal aprovou o Projeto de Lei Complementar nº 010/2020. Trata-se da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que, como define o próprio nome, é a lei que estabelece as diretrizes de receitas e despesas do Município para o exercício posterior, no caso, 2021. Diga-se de passagem, é o direcionamento de verbas do Orçamento que o próximo prefeito terá para administrar Anápolis no ano que vem. O valor fixado pela LDO foi de R$ 1 bilhão, 627 milhões e 970 mil reais.
Clima eleitoral
Se não houver mais nenhuma convocação extraordinária, a Câmara Municipal volta a se reunir apenas a partir do dia 03 de agosto. E já no clima das eleições municipais. Dos 23 vereadores, até agora, somente Elinner Rosa, do MDB, já informou que não irá disputar a reeleição, por conta de outros projetos profissionais. Os demais, portanto, estarão dividindo o tempo entre as atividades parlamentares e as atividades da campanha eleitoral.
Pré-campanha
Alguns pré-candidatos estão utilizando as redes sociais para divulgarem as suas respectivas pré-candidaturas. A legislação em vigor permite que seja feita esta exposição de imagem e, até, pedido de apoio. Mas, não pode pedir voto. Isso é vedado pela lei. Na pré-campanha, também é permitido que pré-candidatos participem de entrevistas, programas, encontros ou até debates no rádio, na televisão e na internet, fazendo exposição de seus projetos e plataformas políticas. Da mesma forma, não pode pedir votos.
De olho nos vices
Os partidos políticos estão correndo atrás de nomes para compor as chapas majoritárias, na condição de vice-prefeito. Não é uma tarefa tão simples, porque, via de regra, primeiro, é preciso definir se o partido terá alianças ou se sairá com chapa puro sangue. Se tiver aliança, o natural é que o partido aliado indique o nome para compor com a sigla que já tenha uma candidatura colocada. Se for chapa pura, a escolha fica restrita aos quadros do próprio partido. De qualquer forma, o vice tem que ser uma escolha que possa agregar à campanha e que tenha o perfil para o cargo, que é o segundo na hierarquia do Executivo Municipal.
Definição
O Republicanos tem um dilema interno. Uma parte do partido quer marchar com a pré-candidatura à reeleição do Prefeito Roberto Naves. Outra parte trabalha para que a legenda viabilize uma candidatura própria que, no caso, seria a do Brigadeiro Bragança, que já está sendo trabalhada. Com a mudança do calendário eleitoral, entretanto, o partido terá mais tempo para pacificar essa questão, já que as convenções se realizarão no período de 31 de agosto a 16 de setembro. Até lá, muita água vai rolar debaixo da ponte.