Na época, a Polícia Civil recebeu a denúncia através do conselho tutelar, que foi acionado pela direção da escola onde a vítima estudava.
Segundo os relatos, uma professora, após notar mudanças de comportamento, percebeu que a menina estava com um volume no abdômen e suspeitou que ela pudesse estar grávida.
A professora conversou com a aluna, que confessou ter sido abusada pelo padrasto e que estaria grávida de cerca de 6 meses.
Relatos
A menina contou ter relatado à mãe, antes da gravidez, que os abusos aconteciam desde os seus oito anos de idade, mas esta, diante das negativas do padrasto, não teria acreditado.
Ainda, segundo o relato da menor, após o ato, o padrasto colocava um terço sobre sua barriga e rezava.
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O padrasto chegou a ir espontaneamente à delegacia, onde negou a autoria do estupro.
Comprovação por DNA
Agora, no entanto, após o nascimento, foi realizado exame de DNA, que comprovou que ele era o pai do bebê.
Diante dos elementos investigativos reunidos, o Poder Judiciário determinou a prisão do padrasto pelo estupro de vulnerável, e da mãe, pelo mesmo crime, na forma omissiva.
Ambos foram recolhidos à Unidade Prisional, onde estão à disposição do Poder Judiciário. Eles irão responder pelo crime de estupro de vulnerável, cuja pena pode chegar a 15 anos de reclusão.
Segundo a Polícia Civil, as imagens dos presos não foram divulgadas para a preservação da imagem da vítima.
O Disque-Denúncia da DPCA/Anápolis está disponível para a população através do WhatsApp (62) 98595-6560. Denuncie, o sigilo é absoluto.
Com informações da Polícia Civil/3ª DRP
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