A pandemia alterou a vida e rotina do pai e enfermeiro Gracione da Silva Santos, de 42 anos, de Boa Vista (RO). Depois de perder sua mulher, Almiza Cristina Prado, vitimada pela Covid-19, ele assumiu a missão de cuidar sozinho de seus seis filhos.
“É difícil no início? É. Mas, depois a gente vê que não é impossível e eu amo ser pai. Se eu não pudesse ter filhos biológicos, eu adotaria, porque o amor é o mesmo. Amor é amor. A gente só sente e pronto. Não tem como comparar e medir”,
ensinou o enfermeiro em entrevista ao portal G1
Valentina, a caçula, veio ao mundo pouco antes da morte da mãe, em um parto de emergência. Ela divide a atenção do pai com outros irmãos de 23, 15, 12, 8 e 3 anos. Os cinco mais novos frutos da relação de 15 anos entre Gracione e Almiza.
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O falecimento da esposa e, posteriormente, da mãe,do pai e da avó, resultaram em dois afastamentos do trabalho. Sem receber no período, o enfermeiro afirmou ter recebido apoio de pessoas que nem sequer o conheciam. Uma prima de sua esposa realizou campanha em uma igreja, arrecadando itens importantes como fralda e leite.
Atualmente realizando acompanhamento psicológico, Gracione mostra a força de ser pai: “Agora, me cobro muito mais. A gente acaba se anulando. Você deixa de fazer muita coisa. Eu não faço quase mais nada em prol de mim, é mais por causa deles. Mas uma coisa que eu gosto na vida é ser pai. Sempre quis ser pai”.
(Com informações do G1)