Iniciadas no dia 11 de janeiro último, as obras do Parque Ambiental Ipiranga, no Bairro Jundiaí, acham-se em fase adiantada. A previsão era de que as mesmas ficassem prontas somente no final do ano. Mas, a pedido do prefeito Antônio Gomide, o cronograma foi acelerado para que a inauguração aconteça ainda no mês de julho próximo, dentro do calendário festivo do aniversário de emancipação política do Município.
O Diretor de Meio Ambiente, Luiz Henrique, confirma que os esforços estão canalizados para que a meta seja cumprida. Quem trafega por ali, nota a transformação do local que, até há bem pouco tempo, era uma área praticamente abandonada. Na parte fronteiriça ao antigo campo de futebol, os contornos do parque já estão bem delineados. O lado que faz frente ao Colégio São Francisco foi, de acordo com Luiz Henrique, um pouco mais trabalhoso, devido às condições do solo. “Mas nada que boas soluções de engenharia não resolvam”, disse. Os espelhos d‘água começaram a ser formados e já dá para se ter uma ideia de como será o novo “cartão postal” de Anápolis.
O painel que informa sobre a obra mostra um pouco de sua dimensão: o investimento previsto para a implantação do Parque Ambiental do Ipiranga é de R$ R$ 3.224.908,12. A maior parte dos recursos para a obra vem do Governo Federal, com uma contrapartida do Município.
Projeto global
O projeto prevê o aproveitamento de uma área de 45 mil metros quadrados, compreendendo os terrenos do antigo campo “Aleixo Braz de Queiroz” (Campo do Clube Ipiranga) e da Floricultura Municipal. Nestas áreas, serão formados dois lagos com mais de 11 mil metros quadrados; pista de caminhada com 1.172 metros; pista para ciclismo (no contorno do parque, com extensão de 1.128 metros); jardim árabe; parque infantil; espaço para educação ambiental; mirantes; teatro de arena, praça de alimentação; estacionamento e duas pontes.
O parque é considerado a “menina dos olhos” da administração do Prefeito Antônio Gomide. É que, quando vereador, ele lutou para que o então prefeito Pedro Sahium não vendesse a área do antigo Ipiranga, para recuperar dívidas em impostos não pagos pelo clube.
A Câmara Municipal chegou a aprovar a venda do terreno, mas o caso foi parar na Justiça, através de um processo movido por cinco vereadores de oposição, entre eles Antônio Gomide. O juiz Sebastião José de Assis Neto concedeu liminar para bloquear a venda. Devido aos entraves, Sahium acabou refluindo da decisão e decidiu não mais efetivar a venda.