Essa frase é recorrentemente utilizada nas campanhas de trânsito realizadas no Brasil. Por aqui, em Anápolis, ela também aparece com frequência. E é interessante, que essa frase não se perde no tempo, muito pelo contrário, ela soa como alerta permanente para as condutas que devemos ter ao dirigirmos um veículo, em qualquer lugar que seja.
Uma matéria de pesquisa do CONTEXTO traz que o município de Anápolis acumula ao longo de um período de cinco anos, mais de 1,3 milhão de infrações de trânsito. É um dado que chama à reflexão sobre o tema acima: a paz no trânsito. Como podemos ter paz no trânsito, se não estamos fazendo o dever de casa, obedecendo a legislação.
É só fazer uma observação rápida no nosso dia a dia. É casso estacionado onde é proibido; veículos avançando sinal de trânsito; condutores não respeitando a faixa de travessia de pedestres; motorista grudado no celular; embriagados ao volante. Até mesmo coisas pequenas, como dar seta para indicar uma conversão, é uma situação ignorada por parte dos condutores de veículos.
Claro que estamos, sim, sujeitos a falhas. Mas o desafio é justamente esse, ou seja, apreender com os erros e tentar ser melhor no trânsito. Aqui, não estamos nem entrando na seara das mortes causadas. Mas, tão somente, do aspecto da desobediência que leva ao cometimento de infrações.
A paz no trânsito, em teoria, parece uma utopia, algo difícil de se alcançar. Mas essa é uma meta, não importa quando ela será integralmente cumprida. Melhor ter uma rota traçada, do que não ter.
De forma que a paz no trânsito passa, necessariamente, por educação, mudança de cultura e civilidade. Sem esses pressupostos, certamente, estaremos indo em direção errada. O caminho é longo, mas é necessário cada um fazer sua parte e termos um trânsito mais humanizado.
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