A suspeita adquiria os medicamentos para uso próprio e, de forma irregular, realizava o fracionamento em sua residência, sem seguir as regulamentações sanitárias
A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), realizou uma operação na capital do estado para combater a venda ilegal de hormônios utilizados para emagrecimento sem prescrição médica.
Na ação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão na residência de uma mulher suspeita de comercializar e aplicar hormônios, alegando que eles faziam parte de uma dieta eficiente para perda de peso.
Durante as buscas, ficou constatado que a investigada utilizava as redes sociais para vender o HCG – Gonadotrofina Coriônica Humana. Foram apreendidos insumos, recipientes plásticos e etiquetas.
Segundo a delegada Débora Melo, a suspeita adquiria os medicamentos para uso próprio e os fracionava em sua residência, sem observar as regulamentações sanitárias. As etiquetas de validade dos produtos eram genéricas, impossibilitando a verificação da autenticidade das substâncias comercializadas.
O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás informou que a investigada não possui habilitação para prescrever e administrar o HCG – Gonadotrofina Coriônica Humana, já que essa é uma atribuição exclusiva dos profissionais médicos. A operação contou com o apoio da Vigilância Sanitária.
Riscos à saúde
A venda e o uso de hormônios sem prescrição médica representam um sério risco à saúde, podendo causar efeitos colaterais e complicações graves. É fundamental que a população esteja ciente dos perigos e busque orientação adequada junto a profissionais de saúde qualificados. A ação da PCGO reforça a importância do combate a esse tipo de prática ilegal que coloca em risco a vida das pessoas.
Canais de denúncias
A Polícia Civil disponibiliza canal de comunicação para denúncias de crimes e informações que auxiliem na solução de delitos e na repressão a práticas contravencionais.
Além do número 197 e do site www.policiacivil.go.gov.br, a instituição oferece a opção de contato por meio do WhatsApp (62) 8581 8197).
O serviço visa garantir total preservação da identidade do denunciante, permitindo que a população contribua anonimamente com as investigações. (Por Vander Lúcio Barbosa)