Uma carta supostamente escrita por Lázaro Barbosa, 32 anos, onde ele se diz “ungido de Deus” foi entregue à polícia de Goiás nesta sexta-feira (25/6). Extenso e com vários erros de português, o texto dá detalhes sobre a vida dele. O papel estava dentro de uma mochila com roupas e cobertores, entregue às autoridades por uma moradora do Parque Águas Bonitas, que não foi identificada. Ela diz ter encontrado o objeto.
A redação contém inicialmente um pedido de desculpas aos parentes que sofreram com as ações dele. “Eu pesso (sic) perdão às famílias das vítimas”, teria escrito. O autor da carta – que a polícia ainda não confirmou a veracidade – diz que nasceu no interior da Bahia e que trabalhava para ganhar R$ 5 por dia. E, também, que saiu da escola para trabalhar “como muitos”.
No texto, uma tia, que o teria ajuda em determinado momento, também é citada. Mas, em seguida, diz que cresceu revoltado, com muitas coisas “que não dá para descrever”. Em outro trecho, ele fala sobre sua experiência como mateiro. “Eu aprendi a viver no mato, porque minha mãe vivia com nós no mato. Com 13 anos eu saí de casa e vim para o Goiás atrás de uma vida melhor”. Ele cita também que ficou preso sete anos por três crimes.
Mais adiante, a suposta carta passa a dizer que a história de que ele tem ligações com rituais religiosos não procede. “Não fasso macuba (sic) temo ao meu Deus”. Inclusive, Lázaro diz que não foi encontrado ainda por ajuda de Deus e diz que a polícia precisa mudar a mentalidade dela para pegá-lo. “Talvez assim Deus permita que vocês me pegem (sic)”, completa.
Abaixo confira partes da carta:

