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Pedro Sahium tem artigo publicado sobre Islamismo em Anápolis

de Jornal Contexto
25 de agosto de 2023
em Artigo
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À esquerda, Pedro Sahium colhendo subsídios para o seu trabalho

À esquerda, Pedro Sahium colhendo subsídios para o seu trabalho

A publicação relata a chegada dos árabes no município, por volta de 1903, contudo, bem mais tarde é que a religião se propagou

A instalação do Islamismo em Anápolis foi retratada pelo professor Pedro Saihum, docente do curso de História da Unidade Universitária de Anápolis de Ciências Socioeconômicas e Humanas – Nelson de Abreu Júnior da Universidade Estadual de Goiás (UEG), no artigo “Allah nos ajuda a viver, o Islã chega ao Centro-Oeste do Brasil – Uma história dos palestinos em Anápolis-Goiás”.

O artigo, fruto de uma pesquisa do professor sobre os árabes do Centro-Oeste brasileiro, foi publicado nos Anais do XI Congresso Internacional em Ciências da Religião, realizado pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, no mês de abril.

Pedro Saihum explica que os memorialistas descrevem a chegada dos árabes a Anápolis a partir de 1903.

“Eles vieram atraídos pela possibilidade de atuarem no comércio e se transformaram em mascates”, lembra. A influência desses imigrantes no comércio de Anápolis pode ser notada ainda hoje na cidade, com o grande número de lojas que eles possuem, sobretudo no centro de Anápolis.

Já o Islamismo, segundo o pesquisador, chegou à cidade no final da década de 1940. “Os árabes da Palestina vieram em busca de uma vida melhor, pois a região onde moravam era muito carente e não havia condições dignas de vida e, além disso, enfrentavam a guerra árabe-israelense, entre 1948 e 1949. São eles que trazem o Islamismo para cá”, explica. O pesquisador diz que os primeiros árabes, imigrantes do Líbano e da Síria, não eram islâmicos.

Registro da construção da mesquita em Anápolis

“Esta religião só se instalou em Anápolis em meados do século XX, com a vinda dos árabes da região da Palestina”, salienta. “O que foi real a partir dessa chegada foi a organização das orações e de outras práticas islâmicas que culminaram com a construção da mesquita na cidade nos anos 1980”, ressalta.

O professor explica que “dentro da mesquita está posicionado um nicho, em uma das paredes, como uma pequena casinha, que orienta os fiéis sobre a direção da cidade sagrada do islã, Meca, a cidade da mais importante peregrinação islâmica do mundo, onde fica localizada a Kaaba direção a Meca e tem orações toda sexta-feira, ao meio-dia, assim como é no mundo.

Uma construção de formato quadrado que tem uma pedra sagrada (possivelmente um meteorito) está incrustada, numa das paredes, e que, de acordo com a tradição, foi dada por Allah ao profeta Abraão”, diz.

Descendente

Pedro Sahium, descendente de árabe, diz que ao desenvolver a ideia da pesquisa, teve a convicção de que as histórias dos imigrantes palestinos, com suas biografias, deveriam ser escritas para que permaneçam na memória das pessoas.

“Acredito ser importante o registro que fiz para que todos possam saber de suas dores, de suas batalhas e também de suas esperanças. Penso que uma vida não se esgota nos anos em que ela esteve presente na terra. É preciso fazer com que ela permaneça, até quando não estiver mais compartilhando o mesmo tempo que o nosso”, justifica.

Para desenvolver o trabalho, o professor entrevistou diversos imigrantes e descendentes. “O núcleo central de tudo são as entrevistas, o testemunho oral (às vezes acompanhado de documentos escritos como passaportes, fotografias, registros das empresas comerciais em órgãos públicos etc.) de quem imigrou ou de quem participou de alguma forma da vida destes imigrantes. Não teria como ser diferente disso”, destaca.

Livro

Segundo Pedro Sahium, o resultado da pesquisa será transformado no livro “Allah chega em Anápolis, história palestina e islâmica no Centro-Oeste do Brasil”, que será lançado pela UEG em novembro deste ano.

“Um livro que versa sobre história, como esta dos imigrantes palestinos em Anápolis, sua chegada e introdução da fé islâmica na região central do Brasil, parte, não do passado, do que ocorreu exatamente e unicamente neste período temporal, mas do presente, da nossa necessidade de sentido, de explicar o que está nos arrabaldes da nossa existência”, explica o pesquisador.

O projeto de pesquisa do professor está em andamento há dois anos e faz parte da contribuição da UEG para toda a sociedade.

“É uma forma de valorizar a história e os imigrantes que para cá vieram”, diz. (Dirceu Pinheiro|Comunicação Setorial|UEG, com fotos fornecidas pelo pesquisador)

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