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Embora os Jogos Olímpicos tenham abandonado há tempos o conceito de competição puramente amadora, com atletas recebendo patrocínios e a participação de profissionais sendo uma prática comum, a decisão da World Athletics (WA) representa uma mudança significativa. Sebastian Coe, presidente da WA, destacou que não houve discussão prévia com o Comitê Olímpico Internacional (COI), apenas uma notificação antes do anúncio do prêmio de 2,4 milhões de dólares (R$ 12,2 milhões).
O COI, por sua vez, ressaltou que cabe a cada Federação Internacional (FI) e Comitê Olímpico Nacional (CON) determinar a melhor forma de atender seus atletas e promover o desenvolvimento de seus esportes. Com um total de 540 milhões de dólares (R$ 2,7 bilhões) alocados para os 28 esportes nos Jogos de Tóquio, a World Athletics recebeu o maior valor, 40 milhões de dólares (R$ 243,4 milhões).
É importante observar que os medalhistas olímpicos de prata e bronze no atletismo também receberão prêmios em dinheiro, porém, somente a partir dos Jogos de Los Angeles em 2028. Essa mudança representa não apenas uma valorização do esforço e dedicação dos atletas, mas também uma adaptação às demandas e realidades do cenário esportivo moderno.