A expectativa é que em novembro deste ano sejam colhidos cerca de 15 mil pequis.
Anápolis é destaque nacional em pesquisa e tecnologia voltadas para o melhoramento genético do pequi. A iniciativa marca as contribuições do município para o avanço dos estudos na área de espécies nativas do Cerrado.
De acordo com a prefeitura, 649 plantas distribuídas em uma área de sete hectares, em dezembro de 2016, na unidade da Estação Experimental da Emater, 55 são clones.
A expectativa é que em novembro deste ano sejam colhidos cerca de 15 mil pequis. O município conta ainda com 178 pés-francos, que são árvores provenientes de mudas obtidas a partir do enraizamento direto da estaca produtora.
O plantio semelhante ao que é realizado em solo anapolino, inclusive de pequis sem espinho, é desenvolvido no Estado apenas na Estação Experimental Nativas do Cerrado, em Goiânia, onde fica o maior banco de germoplasma de pequi do mundo.
A área onde estão plantados os pequizeiros era uma pastagem, que há algum tempo estava inativa. Goiás hoje encontra-se na terceira colocação entre os Estados com maior volume de produção de pequi do país.
De acordo com a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), a safra de 2019 foi de mais de duas mil toneladas, com valor da produção na extração vegetal estimada em R$ 3 milhões.