Uma pesquisa realizada pela Lupa Instituto de Pesquisa, sobre a sucessão municipal em Anápolis, registra a disputa pelo primeiro lugar na preferência do eleitorado entre o deputado estadual e ex-prefeito Antônio Gomide e o atual prefeito, Roberto Naves, que concorre à reeleição para o cargo. O candidato do PT, segundo o levantamento, é o primeiro colocado com 28,9% de preferência entre os entrevistados. Já o candidato do Progressistas aparece logo atrás com 22,1% de preferência.
Na sequência aparecem os candidatos: Valeriano Abreu (PSL), 18,7%; José de Lima (Patriotas), 6,1%; João Gomes (PSDB), 3,2%; Marcio Corrêa (MDB), 2,6%; Humberto Evangelista (PSD), 1,1%; Douglas Carvalho (PSOL), 0,8%. O candidato do PTRB, Josmar da Mouragás não teve citação. Não votariam ou anulariam o voto, 7,1%. Ainda não decidiu, 9,5%.
Estimulada
A pesquisa quis saber, também, em qual candidato o eleitor não votaria de maneira alguma. Neste caso, foi apresentada uma cartela com os nomes dos concorrentes. O resultado foi o seguinte: Roberto Naves (PP), 19,9%; Antônio Gomide (PT), 18,8%; João Gomes (PSDB), 9,9%; José de Lima (PATRI), 7,1%; Valeriano Abreu (PSL), 2,9%; Douglas Carvalho (PSOL), 2,6%; Josmar Moura (PRTB), 1,0%; Humberto Evangelista (PSD), 0,5% e Marcio Corrêa (MDB), 0,5%.
Na pesquisa espontânea, 61,1% dos entrevistados revelaram que ainda estão indecisos. 11,5% votariam em branco ou anulariam o voto.
A pesquisa entrevistou 384 eleitores com idade acima de 16 anos, entre os dias 24 e 25 de setembro, com estratificação por sexo, faixa etária e grau de escolaridade. O grau de confiança, segundo o Instituto, é de 95%, para uma margem de erro estimada de 5% para o resultado geral. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral, com a inscrição: GO 00394/2020.
Análise da redação
As pesquisas refletem momentos de uma disputa eleitoral. Dessa forma, deve ser acompanhada em todas as fases da campanha. Neste momento, estamos no início dela, onde o eleitor não teve tempo, ainda, de uma maneira em geral, de fazer uma avaliação mais balizada dos candidatos.
Nesta fase inicial da campanha, a tendência do eleitorado é seguir com os nomes que são mais conhecidos. Numa etapa posterior, a análise já começa a tomar maior corpo, sobretudo, após o início da campanha no rádio e na televisão, que tem um efeito mais massivo, não se desprezando, aqui, o efeito das redes e mídias sociais.
Também há que se visualizar as pesquisas num outro momento diferente, que é o pós-debate. O eleitor ainda valoriza muito esta forma de análise dos candidatos, onde os mesmos confrontam as suas ideias e projetos. Essa observância da performance dos candidatos nos debates pode e reflete muito na mudança de comportamento de votos.
De tal forma que, daqui até as vésperas das eleições, haverá muitos pontos cruciais da campanha e as pesquisas podem ajudar a entender como a tendência do eleitorado. Agora, não é uma tarefa muito fácil, porque são muitas as pesquisas e, aí, caberá a cada eleitor fazer juízo sobre o trabalho que ele acha mais confiável de seguir.
Não há institutos “donos da verdade”. A verdade é a vontade manifestada pelo eleitor nas urnas, que conhecemos como Democracia.