A Polícia Federal (PF), o Banco Central (BC) e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), emitiram uma nota conjunta, na qual reafirmam o propósito de ampliar a fiscalização envolvendo saques de alto valor no sistema financeiro do país no período do segundo turno.
Vale lembrar que o segundo turno eleitoral está acontecendo em 51 municípios brasileiros com mais de 200 mil habitantes- incluindo as cidades goianas de Anápolis, Aparecida de Goiânia e Goiânia.
A nota destaca que essa medida se dá em razão de eventos recentes ocorrido no primeiro turno e já amplamente divulgados, de movimentações em espécie de alto valor, supostamente, para utilização de compra de voto, em período que antecedeu a realização do primeiro turno.
“Nesse sentido, a Polícia Federal, o BC e os bancos intensificarão suas ações de permanente vigilância para prevenir e reprimir qualquer utilização ilícita de saque, notadamente no segundo turno das eleições, no próximo dia 27 de outubro”, pontua a nota.
A instituições observam que o sistema financeiro do Brasil “é um dos mais modernos e inovadores do mundo, sendo inclusive, exemplo internacional”. Nesse sistema, milhares de pessoas realizam procedimentos bancários, dentro de um ambiente regulado, “e em consonância com as melhores práticas internacionais, incluindo os aspectos relativos à prevenção à lavagem de dinheiro”.
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Segue a nota informando que, de acordo com as normas vigentes, os saques de pessoas físicas e jurídicas em agências bancárias acima de R$ 50 mil, necessitam de comunicação prévia e formal do cliente, com 72 horas de antecedência, bem como identificação de todas as características da transação do saque, como, por exemplo, a finalidade a que se destina.
“Todas essas movimentações continuarão a ser obrigatoriamente objeto de comunicação prévia dos bancos às autoridades competentes”, reforça a nota.
Com informações da Polícia Federal
