Foram mobilizados mais de 100 Policiais Federais para cumprimento de 25 mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão, em endereços localizados no DF, GO, SC, MS, PR, RS, SP e ES.
Também estão sendo executadas diversas medidas cautelares diversas da prisão e ações de constrição patrimonial.
Histórico da investigação
As apurações tiveram início a partir de informações compartilhadas por agências norte-americanas, que apontavam que uma empresa constituída por brasileiros poderia ter causado lesão financeira a cerca de 60 mil vítimas.
Segundo a PF, esse grupo agia com a promessa de lucros incompatíveis com investimentos disponíveis em mercado, o que rendeu ao grupo criminoso cerca de US$ 62 milhões a partir da série de fraudes cometidas nos diversos países.
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Após a captação de investimentos das vítimas, os valores eram desviados em favor dos investigados por meio de aplicação em carteiras de criptomoedas e de depósitos realizados em contas vinculadas e controladas pelos criminosos.
Imóveis em Goiânia e Caldas Novas
Após a liquidação dos criptoativos em favor dos líderes da organização, os valores passaram a ser empregados na aquisição de bens de alto padrão, veículos de luxo e, principalmente, na compra de imóveis, em especial em Brasília/DF e Goiânia/GO e Caldas Novas/GO.
Foi determinado o bloqueio de até R$ 300 milhões mantidos em contas bancárias vinculadas aos envolvidos e o sequestro de 52 imóveis.
As ações visam a descapitalização do grupo criminoso e desvendar outros crimes cometidos.
As apurações contaram com a colaboração da Agência de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations – HSI), da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília, no DF, em cooperação policial mantida entre as autoridades brasileiras e norte-americanas. (Com informações da Polícia Federal)