O Instituto Mauro Borges, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), divulgou o Produto Interno Bruto dos Municípios dos Brasileiros em 2016. À primeira vista, o resultado não foi muito bom para Anápolis, que perdeu em volume de geração de riquezas, algo em torno de R$ 182,6 milhões e a participação do Município na conformação do PIB de Goiás, que era de 7,7% no resultado de 2015, caiu para 7,2% no resultado de 2016.
Conforme os dados do IMB/IBGE, Anápolis acumulou um PIB de R$ 13,118 bilhões em 2016, contra R$ 13,301 bilhões, ou seja, uma queda de 1,37%. O município continua em segundo lugar no ranking do PIB em Goiás, perdendo, apenas, para a Capital, Goiânia, que apurou um valor de R$ 46,659 bilhões, em 2016. No ano anterior, o valor foi de R$ 46,631, perfazendo um aumento pequeno, apenas: 0,06%. A Capital registrava, no ano de 2015, participação no PIB Estadual de 26,9% e, no ano de 2016, essa participação caiu para 25,7&, ou seja, 1,5% de variação relativa, a maior entre os 10 municípios que mais geram riqueza em Goiás. Já, Aparecida de Goiânia continua na terceira posição, com PIB de R$ 11,980 bilhões em 2016. No ano anterior, era de R$ 11,524, ou seja, cresceu 3,96%. Em termos de participação, manteve-se estável no patamar de 6,6%.
Se à primeira vista os números de Anápolis não parecem bons, por outro lado, analisando-se a série histórica de 2006 para 2016, o Município teve um incremento na geração de riqueza de R$ 9,568 bilhões. O PIB cresceu nada menos que 269,51% no período analisado. O que não é pouco, sobretudo, considerando-se que o Brasil passou por graves crises ao longo desses anos.
O PIB tem em sua composição o chamado Valor Agregado, de três setores da economia: Agropecuário, Indústria e Serviços. Desses três, o menor é o do segmento agropecuário, que em 2016, apresentou volume de apenas R$ 54,1 milhões. Porém, analisando a série histórica, foi o recorde onde houve maior crescimento percentual: 269,51%, uma vez que em 2006, o volume apurado foi de R$ 13,7 milhões. O VA da indústria cresceu de R$ 1,243 bilhão para 3,712 bilhões, nominalmente, um acréscimo de R$ 2,468 bilhões e uma variação de 198,52%. O setor de serviços, por sua vez, cresceu de R$ 2,292 bilhões para R$ 7,300 bilhões, um aumento nominal de 5,007 bilhões e variação de 218,39%.
Em termos de participação na conformação do PIB goiano, Goiânia lidera com 25,7%, seguido por Anápolis (7,2%); Aparecida de Goiânia (6,6%); Rio Verde (4,6%); Catalão (3,2%); Itumbiara (2,3%); Jataí (2,2%); Luziânia (1,9%); Senador Canedo (1,9%) e São Simão (1,3%). Comparando os dados de 2016 com 2015, cinco municípios apresentaram queda na participação: Goiânia, diferença de – 1,2%; Anápolis, – 0,5%; São Simão, – 0,5%; Rio Verde e Catalão, ambos, – 0,1%. Mantiveram-se estáveis: Aparecida de Goiânia; Itumbiara; Jataí e Luziânia. Houve aumento, apenas, para Senador Canedo, + 0,4%.
Os 10 municípios que aparecem na liderança do ranking do PIB goiano, representam 56,9% da economia gerada no Estado, conforme o levantamento do IMB/IBGE. No estado, o PIB de 2016 foi de R$ 181,692 bilhões, sendo o maior peso o componente de Serviços: R$ 105, 1 bilhões, seguido pela Indústria, R$ 37,1 bilhões e Agricultura, R$ 19,7 bilhões.
Projeto “Mãos que Cultivam” é desenvolvido na rede municipal de Educação
Raciocínio lógico matemático e escrita espontânea estão entre alguns dos temas abordados Leia também: Oficina de Ovos de Páscoa beneficia...