A estimativa do Produto Interno Bruto goiano para o segundo trimestre de 2019 é de um crescimento de 2,4%, proveniente de boa dinâmica dos setores da Agropecuária (6,1%), da Indústria (2,0%) e dos Serviços (1,7%), revela estudo elaborado pelo Instituto Mauro Borges de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos, sobre as estimativas do PIB goiano para o 2º trimestre e o acumulado no ano de 2019, em comparação com os mesmos períodos do ano anterior. O Brasil registrou uma taxa para o mesmo trimestre de 1,0%, sendo 0,4% para a Agropecuária, 0,3% para a Indústria e 1,2% para o setor de Serviços. No resultado acumulado do ano, a taxa estimada para Goiás é de 2,1% e, para o Brasil, 0,7%.
Na comparação com o 2º trimestre de 2018, a Agropecuária goiana cresceu 6,1%, e a brasileira 0,4%. Esse resultado se deve, principalmente, ao resultado das lavouras temporárias, que tiveram o milho como principal destaque. O resultado da safra de cana-de-açúcar e do sorgo, também, foi relevante para o resultado no período analisado. A queda na produção da soja aconteceu devido ao período de estiagem ocorrido em dezembro último.
Produção industrial
Na indústria, o resultado do 2º trimestre de 2019, em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, avançou 2,0% em Goiás e 0,3% no País. Na mesma base de comparação, a indústria geral em Goiás cresceu 2,0%, com destaque para a fabricação de outros produtos químicos (12,0%), a metalurgia (9,3%) e a fabricação de produtos alimentícios (4,7%).
O resultado positivo obtido por Goiás pode ser, em parte, explicado pelo crescimento da indústria de transformação, ancorado na fabricação de produtos alimentícios e na fabricação de coque, produtos derivados de petróleo e de biocombustíveis, que são atividades com grande participação no total da indústria de transformação. A indústria extrativa diminuiu no período devido ao recuo na produção de amianto em fibras ou, em pó; minérios de cobre em bruto, ou, beneficiados; fosfatos de cálcio naturais, fosfatos aluminocálcicos e cré (espécie de calcário) fosfatado e pedras britadas.
O setor de Serviços, com uma participação de 65,1% no PIB goiano, apresentou crescimento de 1,7% no 2º trimestre de 2019. No mesmo período o Brasil cresceu 1,2%. Os resultados acumulados no ano de 2019 mostraram que boa parte dos segmentos do comércio varejista goiano registraram queda na comparação com o mesmo período do ano anterior, com destaque para livros, jornais, revistas e papelaria (-52,8%) e móveis e eletrodomésticos (-4,8%).
Os principais resultados positivos vieram de outros artigos de uso pessoal e doméstico (29,2%), tecidos, vestuário e calçados (10,3%) e veículos, motocicletas, partes e peças (9,9%). O Brasil apresentou crescimento de 0,6% e 3,2% no comércio varejista restrito e comércio varejista ampliado, respectivamente, no acumulado do ano. (Fonte: Secretaria Estadual de Economia/IMB)
