No feriado prolongado da Semana Santa, uma das opções para os anapolinos que estão em busca de um roteiro é a histórica e charmosa Pirenópolis.
Diante a cerca de 60 quilômetros, Pirenópolis, nesta época do ano, não tem festas badaladas.
Tradicional pela sua religiosidade, a cidade tem desde o final do mês passado, uma ampla programa organizada pela Igreja Católica (Veja o cartaz de divulgação no final da matéria).
Além disso, Pirenópolis conta com atrativos que são um atrativo para o descanso, por meio da sua rede de hospedagens, com diversos hotéis e pousadas.
Também há muitas opções de gastronomia e, claro, os passeios e trilhas nas dezenas de cachoeiras da região.
Os passeios dentro da cidade também oferecem a chance de conhecer casarios antigos, igrejas e outros logradouros.
O acesso à Pirenópolis pode ser tanto pela BR-153 (Belém-Brasília) como pela BR-414. Neste caso, o percurso é um pouco menos e, depois de passar por Planalmira, o destino segue na GO-338.
História
A cidade foi fundada como um pequeno arraial em 1727, quando Manoel Rodrigues Tomás, chefe de um grupo de garimpeiros submetidos ao bandeirante Anhanguera e guiado por Urbano do Couto Menezes, chegou à região com a missão de descobrir novas jazidas de ouro.
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A antiga Minas de Nossa Senhora do Rosário de Meia Ponte tornou-se um acampamento de garimpeiros e teve seu crescimento ligado a essa atividade.
A mão de obra principal era formada de escravos negros e índios que ainda habitavam a região.
A primeira rua da cidade era uma ligação entre uma pousada (na saída para Vila Boa, hoje Goiás) e o garimpo de ouro.
O centro urbano desenvolveu-se em torno da Igreja Matriz até a construção das Igrejas do Bonfim e do Carmo, que atraíram casas para seus arredores.
Na segunda metade do século XVIII, o crescimento de Pirenópolis ficou paralisado devido à crise da exploração do ouro. Em 1800 acontece uma retomada da economia, alavancada pela agricultura (principalmente algodão), pecuária e comércio.
Apesar das mudanças das rotas comerciais da região a partir de 1850, o crescimento do centro urbano vai até o fim do século XIX, quando a cidade passou por um período de estabilidade econômica e cultural.
Entre 1830 e 1834, a cidade sediou o primeiro jornal do estado de Goiás, chamado Matutino Meia Pontense.
Em 1890, seu nome oficial passou a ser Pirenópolis, uma homenagem à serra dos Pireneus, que cerca toda a cidade.
A serra, por sua vez, teve seu nome tirado da cadeia de montanhas que separa a França da Espanha.







Fotos: Arquivo/Facebook Prefeitura de Pirenópolis