Durante essa interação, a criminosa gravou a tela, capturando cenas íntimas da vítima, e posteriormente exigiu dinheiro para não divulgar os vídeos. Inicialmente, a vítima bloqueou a golpista, recusando-se a pagar.
Persistente, a investigada contatou a esposa da vítima, ameaçando divulgar os vídeos na cidade onde o casal reside, no interior de Goiás, caso não fosse realizada uma transferência via PIX.
Enquanto a vítima registrava a ocorrência, descobriu-se que o PIX solicitado estava ligado a uma conta pertencente a uma terceira pessoa monitorada por tornozeleira eletrônica.
Prisão e investigações
Os agentes rapidamente localizaram e prenderam a titular da conta, autuando-a em flagrante. Durante o interrogatório, ela revelou que havia vendido sua conta bancária em maio de 2024 a uma travesti conhecida como “Natália”. Investigações indicaram que “Natália” era responsável por contatar as vítimas e exigir pagamentos para evitar a divulgação dos vídeos íntimos.
Embora “Natália” tenha sido identificada, ela não foi localizada inicialmente. No entanto, sua prisão preventiva foi decretada e cumprida nesta terça-feira. A imagem da investigada foi divulgada conforme a Lei nº 13.869/2019 e Portaria Normativa nº 547/2021/DGPC, visando identificar outras possíveis vítimas dos crimes praticados por ela. (Por Vander Lúcio Barbosa – @vanderlucio.jornalista)
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