Delegada não descarta possibilidade de mais vítimas. Mas, nenhuma denúncia chegou na DCPA
A delegada Kênia Duarte Segantini, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, disse em entrevista à Rádio Manchester, na manhã desta quinta-feira, 07, que não descarta a possibilidade de surgimento de mais vítimas do motorista de transporte escolar que é acusado de abusar sexualmente de uma criança de 3 anos e meio de idade.
Contudo, a delegada afirmou que nenhuma outra queixa havia sido apresentada. O homem, de 56 anos de idade, já foi ouvido e teve decretada sua prisão temporária, por um prazo de 30 dias, podendo o pedido ser convertido para prisão preventiva, a depender do desenrolar dos fatos investigados na especializada.
O caso causou muita indignação e chocou até a própria delegada, pela narrativa apresentada pela criança, que foi ouvida por uma psicóloga com escuta especializada. Os detalhes narrados chocaram a todos.
Anvisa mantém proibição do cigarro eletrônico em todo o país
Na entrevista, a delegada informou que a mãe da criança relatou que a criança estava demonstrando um comportamento estranho, toda vez que o veículo de transporte escolar ia pegá-la em casa ou na volta para a escola.
A menina se agarrava à perna da mãe. Depois, uma professora também notou um comportamento diferente.
A mãe foi procurar saber com o motorista o que estava ocorrendo e, segundo ela contou, o homem a ameaçou de morte. Diante das circunstâncias, ela pediu a ajuda da polícia.
A delegada Kênia Segantini informou, na entrevista ao repórter Marcelo Santos, que o motorista exerce a atividade há cerca de 20 anos.
Com os elementos já levantados, a titular da DPCA colocou em andamento um inquérito de estupro de vulnerável e grave ameaça.
A criança foi levada a uma pediatra, que verificou indícios de abuso na criança, que foi submetida a exame de corpo de delito.
A identidade do motorista não foi revelada e, dessa forma, sua defesa não tem como ser localizada.