A Polícia Civil de Goiás (PCGO) descobriu que a casa onde crianças eram exploradas sexualmente, em Goianira, pertence a um policial penal. Ele, um agente da corporação e outras seis pessoas foram presos nesta quarta-feira (24), acusados de integrar uma rede de pedofilia que funcionava há pelo menos uma década.
Aliciamento de menores
Segundo as investigações, meninas em situação de vulnerabilidade social eram convencidas a trocar favores sexuais por dinheiro. Durante o cumprimento de oito mandados de prisão e cinco de busca e apreensão, os policiais encontraram comprovantes de transferências via PIX feitas pelos acusados para contas das vítimas e de familiares.
Participação de adolescentes
Os agentes também prenderam uma mulher e uma adolescente de 16 anos, responsáveis por recrutar menores. A investigação apontou que a jovem já havia sido vítima da quadrilha anos atrás, quando foi contratada para se relacionar sexualmente com os envolvidos, mas depois passou a atuar como aliciadora.
A casa usada pelas aliciadoras, localizada no Setor Residencial Triunfo, está registrada em nome do policial penal. Já o agente da PC, que atuava na Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH), em Goiânia, também foi detido. O policial penal ficará preso na Casa do Albergado, enquanto o agente permanecerá em uma cela da DIH.
Vítimas identificadas
Até agora, a PCGO identificou sete vítimas com idades entre 11 e 15 anos. Em outra residência, no Setor Balneário Meia Ponte, em Goiânia, os policiais encontraram equipamentos usados para filmar os abusos. Os oito suspeitos responderão por estupro de vulnerável e exploração sexual infantil.
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