Caminhamos para a reta final da campanha entre os candidatos que disputam a Prefeitura de Anápolis e, até o momento, dois temas têm prevalecido nos debates: a saúde e o saneamento básico.
Também há preocupação com a retomada econômica no pós-pandemia do coronavírus e, claro, com a educação que foi e é um dos setores mais impactados durante a crise sanitária, que ainda não acabou.
Além disso, tem se falado muito sobre a segurança, com destaque para a criação, ou não, da guarda municipal.
Todas as temáticas são relevantes. Mas, há outros pontos que ainda necessitam de um olhar dos candidatos e, entre eles, as políticas inclusivas voltadas para os portadores de deficiência física no Município.
Estamos falando aqui de uma parcela significativa de cidadãos. Só para se ter uma ideia, o Censo de 2010 do IBGE revelou que mais de 92 mil pessoas residentes em Anápolis declararam possuir alguma das deficiências investigadas pelo Instituto: visual, auditiva, motora e mental/intelectual. Isso, há 10 anos.
Não há estatísticas consolidadas recentes ainda. Mas, pelo dado citado, constata-se que é um número significativo.
Portanto, faz-se necessário que essa questão seja também objeto do debate, porque neste universo de pessoas, há muitas que necessitam dessa “mão dada” do poder público e da sociedade, para terem pleno acesso à educação, à saúde, ao esporte, ao lazer, à cultura, ao bem estar.
Tudo isso se faz com políticas públicas e estas só existirão se houver a vontade política do gestor. E, muito em breve, será feita a escolha daquele que irá governar a cidade nos próximos quatro anos.