Vice-governador se reuniu com ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações para colocar polo farmoquímico de Goiás como foco
O vice-governador Lincoln Tejota se reuniu, em Brasília, com o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes e representantes do setor farmacêutico. Eles trataram de alternativas à importação de kits de intubação e de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA). O objetivo é diminuir a dependência do Brasil à produção de outros países e, assim, evitar atrasos na produção de vacinas e falhas na prestação de assistência médica.
A reunião, realizada de modo híbrido, com participantes presenciais e por via remota, contou com a participação do secretário de Empreendedorismo e Inovação, Paulo César Alvim; e do diretor de Planejamento e Avaliação da Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), João Balestra.
Ficou definida a criação de um grupo de trabalho com representantes do Ministério, do Governo de Goiás, da Sudeco e do Polo Farmoquímico de Goiás. Atualmente, o setor emprega, em Goiás, 14 mil pessoas de forma direta e gera outros 50 mil empregos indiretos. O Produto Interno Bruto (PIB) dessas empresas ultrapassa os R$ 11 bilhões por ano.
Produção de insumos
Goiás é o segundo maior polo farmacêutico da América Latina e pode auxiliar no suprimento dessa demanda. O Estado tem, ainda, a Universidade Estadual de Goiás (UEG) que é uma instituição capaz de produzir e disseminar conhecimento técnico-científico para a produção dos insumos, além da Indústria Química do Estado de Goiás (Iquego), laboratório estatal que está sendo preparado para um novo nível de produtividade.
Segundo o ministro Marcos Pontes, há uma convergência de interesses em relação ao tema, e o ministério tem feito pesquisas a fim de garantir a autonomia brasileira nesse aspecto. “Mais do que estratégia e soberania, a independência significa sobrevivência para o País. Com o agravamento da pandemia na Índia, por exemplo, eles deram prioridade para a situação interna, e nós nos vimos vulneráveis quanto aos insumos”, ressaltou.
O ministro ainda reforçou que trazer essa produção para o Brasil contribui para o fortalecimento da economia e para a geração de empregos. Já o diretor de Planejamento e Avaliação da Sudeco, João Balestra, afirmou que “o polo farmoquímico de Goiás não perde para nenhum Estado do País. Essa vai ser uma grande oportunidade para desenvolver os insumos que tanto precisamos nesse momento”.
Com informações da Vice-governadoria do Estado de Goiás