Alguns estrangeiros estão “invadindo a área central da cidade”. Esta foi a expressão utilizada pelo diretor do departamento de Fiscalização e Postura, Jose Braz da Cunha, para definir a ação de camelôs vindos de Senegal, Costa do Marfim e Nigéria para Anápolis e que praticam o comércio irregular de diversos produtos, como pulseiras e relógios. “Quando chega o final de ano, toda a Cidade é aberta”, explicou sobre a chegada desses vendedores. A população, conforme indicou o diretor, muitas vezes, é conivente com a atuação deles e interfere quando a Postura procura impedir que eles pratiquem o comércio ilegal.
Os comerciantes são fiscalizados pelo departamento de Fiscalização e Postura “para que apresentem a nota fiscal dos produtos”. Quando isto não ocorre, o material é apreendido. Estas mercadorias, espalhadas em diversos pontos de venda do centro, não têm especificação de origem, de acordo com o diretor Jose Braz da Cunha. Ele afirmou que tem solicitado o apoio da Polícia Federal para impedir que estes estrangeiros citados continuem praticando o comércio irregular. Este grupo que tem sido alvo da fiscalização, composto por, aproximadamente, dez estrangeiros, que trabalham “dia sim, dia não”, pois estão empregados em firmas da Cidade.
Fiscalização
O Jornal Contexto acompanhou a ação do Departamento de Fiscalização e Postura na terça-feira, 02 de novembro, durante parte do período da manhã. Próximo ao Camelódromo, um senegalês foi encontrado vendendo bijuterias de maneira irregular. Abdou Fall é o seu nome. Ao Contexto, em língua francesa, ele afirmou que tem a intenção de “não continuar” trabalhando com este tipo de comércio, pois assinou um contrato de trabalho em uma empresa de Anápolis para 2015. O seu ganho no comércio irregular, conforme explicou, é utilizado para “comer, dormir, água”, ou seja, para sua sobrevivência.
Centro
Conforme indicou o diretor de Fiscalização e Postura do Município, “no centro não pode” haver o aumento do número de comerciantes ambulantes. Isto se deve a um acordo feito entre lojistas, Fiscalização e Postura e, Ministério Público, para que haja uma diminuição do número destes comerciantes de rua. Com a ampliação dos corredores exclusivos para ônibus no centro, ficou insustentável que eles se mantenham naquela parte da cidade. Hoje são, aproximadamente, 160 vendedores com este perfil que ocupam as calçadas e ruas centrais, número que tende a diminuir.
“Vamos ter que tirar mais vinte ambulantes”, informou. Um dos corredores de ônibus, próximo à Praça Americano do Brasil, fará com que seja necessária esta medida. José Braz esclareceu que “Anápolis não comporta” um aumento na quantidade destes vendedores. Acrescentou ainda que os comerciantes ambulantes anapolinos entendem as regras, levando a compreender que os irregulares, geralmente, vêm de fora. “Não temos nenhuma inscrição nova. É tudo inscrição antiga”, indicando que não haverá mais vagas para ambulantes naquela região.
Procedimento
Para evitar um aumento no número de ambulantes no centro da Cidade, um trabalho é realizado pela Fiscalização e Postura em busca de alternativas de trabalho a estes vendedores. Existe a possibilidade de que, ao invés de ficarem na região central, estes comerciantes sejam encaminhados para alguns bairros. “Se ele trabalhar bem, em qualquer lugar ele vende”, destacou o diretor do Departamento de Fiscalização e Postura. O número de fiscais no centro, neste final de ano, passou de dois para seis. Um veículo da Fiscalização e Postura ficará nas proximidades da Praça Bom Jesus para atender às ocorrências.
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