Na noite da última quarta-feira (03/7), o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) esteve em Anápolis para participar do ato de lançamento da pré-candidatura de Eerizânia Freitas, do mesmo partido, à Prefeitura de Anápolis, nas eleições de outubro próximo.
Ao lado do prefeito Roberto Naves (Republicanos) e da primeira-dama e deputada Vivian Naves (PP), o chefe do Executivo goiano sinalizou que virá mais vezes para pedir votos para a sua “afilhada” política.
Eerizânia afirmou que um dos propósitos que a direcionou para a pré-candidatura, foi a “confiança” de Caiado em seu nome. Inclusive, havia uma incerteza em relação a isso, mas a forma como o governador e presidente regional do UB se expressou no ato político, não deixou dúvida.
Mas, em política, há aquela história da movimentação das nuvens que, ora estão de um jeito, pouco depois estão de outro jeito. Pode não ser o caso, mas é melhor aguardar as convenções.
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Mas não só Eerizânia buscou essa estratégia de lançar pré-candidatura com o padrinho político. Pode ser também madrinha, aliás.
Em junho, no dia 19, o pré-candidato pelo Partido Liberal, Márcio Corrêa, lançou seu projeto publicamente, trazendo em Anápolis o ex-presidente Jair Bolsonaro. Com isso, se movimentando com o objetivo de ganhar a simpatia (e, lá na frente) o voto dos eleitores conservadores. Ou seja, os eleitores que têm os pés na chamada “direita”.
Ainda não se sabe se Bolsonaro poderá vir mais vezes durante o transcurso da campanha oficial, caso o nome de Márcio Corrêa seja homologado nas convenções.
Um pouco mais atrás, Hélio Lopes, ou Hélio da Apae, lançou sua pré-candidatura pelo PSDB num evento realizado na Câmara Municipal. Isso ocorreu no início do mês de março. O ex-governador Marconi Perillo, hoje presidente nacional do partido, apadrinhou o projeto do tucano.
Contudo, no ninho tucano ainda se tem o nome colocado do ex-vereador Wesley Silva. Além do que, o PSDB está em uma federação com o Cidadania, que tem um pré-candidato: Michel Roriz.
São nós que terão de ser desatados até as convenções.
Agora, aguarda-se o lançamento das demais pré-candidaturas, entre elas, a do PT, capitaneada por Antônio Gomide que, em tese, seria apadrinhada pelo presidente Lula. No entanto, a agenda presidencial é diferenciada e não se sabe ao certo como Lula pretende se dedicar aos projetos políticos nas eleições municipais desse ano.
Transferência
Essa questão do apadrinhamento remete sempre àquela polêmica sobre a transferência de votos. O padrinho ou madrinha, consegue transferir votos? É difícil de se mensurar. Porém, uma coisa é certa, apoios em uma campanha política são sempre válidos e importantes no contexto das estratégias eleitorais.
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