Profissionais devem iniciar nesta sexta-feira (15) atendimento exclusivo à casos de urgência e emergência em Anápolis
O prefeito de Anápolis, Roberto Naves, divulgou nota em suas redes sociais ao tomar conhecimento de que a greve dos Médicos iria mesmo acontecer. Ele acreditava que, depois de ter aberto um canal de diálogo e criado um plano de trabalho temático para dialogar e resolver ponto a ponto as reivindicações do sindicato, os médicos voltariam atrás.
“Vamos tomar todas as medidas cabíveis para impedir qualquer paralisação na área da saúde e garantir ao cidadão o seu direito de ser assistido. É inconcebível, irresponsável e totalmente fora de contexto um movimento grevista neste momento”, declarou ele.
Roberto disse ainda que a cidade enfrenta uma das piores crises sanitárias da história, onde Anápolis se destacou como referência nacional no combate à Covid-19 e que o momento pede mais uma vez união e bom senso para enfrentar os desafios da pós-pandemia, retomando gradualmente todas as áreas que foram afetadas.
“Tenho absoluta convicção que a decisão do Sindicato hoje não reflete a opinião de grande parte da classe médica, a quem sempre externamos o nosso profundo respeito, sobretudo durante a pandemia. Continuaremos trabalhando para melhorar a qualidade de vida de todos”, escreveu o prefeito.
A decisão do Sindicato dos Médicos de Anápolis (Simea), de manter a greve, agendada para esta sexta-feira (15), foi comunicada na noite anterior. Com isso, a categoria deve realizar apenas procedimentos de urgência e emergência. De acordo com o presidente do Simea, Márcio Henrique Cunha de Paiva, por um período de 15 dias, a categoria permaneceu em estado de greve,
aguardando que o Executivo Municipal apreciasse as reivindicações dos médicos, já apresentadas e discutidas desde o primeiro mandato desta Administração.
“A decisão da categoria foi decorrente da falta de uma contraproposta, bem
como de uma sinalização do interesse do Executivo no atendimento das reinvindicações apresentadas pelos médicos”, afirmou ele.
Segundo Márcio, serão mantidos nas Unidades de Pronto Atendimento, os atendimentos de urgência e emergência (fichas vermelhas, laranjas e amarelas). Os pacientes com fichas verdes serão encaminhados para atendimento nas Unidades Básicas de Saúde. Nas Unidades Básicas e Especializadas, deverão ser mantidos os
atendimentos de urgência e emergência, bem como a prescrição de medicamentos de usos contínuos e controlados.
Nestes locais, os profissionais médicos cumprirão o horário de trabalho, registrando a jornada, mas sem atendimento eletivo, que está suspenso enquanto durar a greve. Para o SAMU e Regulação, o trabalho continua sem alteração.
O prefeitinho não tem competência para piorar a situação os secretários uma lástima.