A Câmara encerrou as sessões ordinárias do ano e iniciou o balanço das atividades. O prefeito Márcio Corrêa também deve fazer um balanço sobre a passagem do seu primeiro ano de governo.
Capitalizou

No primeiro ano de sua atuação à frente da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Anápolis, a vereadora Andreia Rezende (Avante), primeira mulher a ocupar o cargo na história do Legislativo, está capitalizando bem essa passagem como gestora do poder.
Tanto do ponto de vista administrativo como do político. A relação construída com o Poder Executivo é sólida e com contribuições importantes do Legislativo na aprovação de matérias de interesse da gestão Márcio Corrêa.
A Câmara também tem tido uma boa articulação com deputados estaduais, federais, senadores e representações do governo estadual.
Politicamente, a vereadora e presidente Andreia tem se mostrado firme nas tomadas de posições e alcançou elogios de colegas, até, de oposição, como o vereador Domingos de Paula (PDT), que a elogiou pela abertura de espaço aos parlamentares nas suas manifestações.
Falta pouco

Já caminhando para o apagar das luzes de 2025, o prefeito Márcio Corrêa (PL) deve avaliar o primeiro ano de seu governo. Para quem acompanha, o mais marcante desse primeiro ciclo que vai se fechar, é a forma como ele tem buscado estar próximo da população e conhecendo as demandas de perto.
E a base da comunicação é o próprio prefeito que determina por meio das suas postagens nas redes sociais, que diariamente são vistas por milhares de pessoas.
É, no mínimo, diferente dos estilos de outros que ocuparam a cadeira do Executivo Municipal.
Não se sabe se essa será a linha mantida nos próximos três anos, porque embora tenha seu lado bom, tem o lado físico que fica sobrecarregado, pois as atividades de gabinete, as rotinas administrativas e, mesmo, as agendas políticas, não podem ficar de lado.
Governar não é fácil!
Será que vai?

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) tem dito que não vai retroagir no projeto de pré-candidatura à Presidência da República.
Mas, não basta apenas querer. E, obviamente, ele bem sabe disso. Isso depende de uma construção política bem sólida, sobretudo, pela divisão que se observa no campo da direita.
Contudo, é um nome que pode ganhar força, caso ele venha percorrer o Brasil mostrando seu perfil, seus projetos. Aliado a isso, somar ele precisará reunir forças com lideranças da direita de dentro e de fora do seu partido. T
em muita coisa ainda para acontecer e o que é fato é que o cenário da sucessão presidencial ainda é incerto e está aberto.
Dose cavalar

Coisa feia as imagens que correram no dia da votação, na Câmara dos Deputados, do PL da Dosimetria.
Um parlamentar, com destempero e achando que poderia travar todo um processo de discussão e votação na casa, sentado na cadeira do presidente e uma ação truculenta para resolver a questão.
Muito bate-boca e empurra-empurra.
São essas cenas que infelizmente se reproduzem não só aqui no Brasil, mas em outros países. E o cenário: um parlamento onde se deveria ter um debate democrático ou, no mínimo, com civilidade. Para piorar a cena, cerceamento da cobertura da imprensa.
A tal dosimetria, que seria para “apagar” o fogo dos desdobramentos atos do 8/1, fez foi jogar mais um pouco de gasolina no fogo e o Brasil segue caminhando cada vez mais rumo ao abismo do divisionismo exacerbado.
Dose cavalar de retrocesso.

- Líder do prefeito Márcio Corrêa, o vereador Jean Carlos (PL) foi muito bombardeado no início, mas terminou bem o primeiro ano da missão.
- O vereador Rimet Jules (PT) também soube colher bons frutos no primeiro ano do mandato. Representou o Legislativo em um encontro de lideranças jovens, na China, e representou a Casa na COP30.
- A Câmara Municipal só volta a se reunir, agora, se for em sessão extraordinária. O recesso vai até o mês de fevereiro de 2026.
- Em discurso na Alego, o deputado estadual Coronel Adailton (SD) reclamou que foi “retaliado” de falar em eventos de colégios militares na capital. Ele lembrou que, no seu mandato, encaminhou emendas para todas as unidades dos colégios militares, somando cerca de R$ 12 milhões.
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