Conforme o chamamento, publicado na edição do Diário Oficial do Município que circula nesta quarta-feira, 15, o certame foi marcado para o dia 18 de julho próximo, na sede da Comissão Permanente de Licitação (CPL).
As empresas interessadas em participar da concorrência pública, inclusive, já podem adquirir o edital, levando uma mídia para gravação de arquivo na própria CPL.
Além disso, a solicitação pode ser feita também por e-mail, no endereço eletrônico: licitação@anápolis.go.gov.br ou consultar o portal www.anapolis.go.gov.br
Maiores informações podem ainda serem obtidas pelo telefone: (62) 3902-2000.
A construção do que seria a nova sede do Poder Legislativo se iniciou em 2014.
A ordem de serviço que marcou o pontapé inicial do projeto, que deveria ser um novo cartão postal para Anápolis, foi assinada em maio daquele ano e começou a pleno vapor.
Uma grande estrutura em concreto logo ganhou a paisagem urbana, ocupando parte da Praça 31 de Julho. O plenário do antigo prédio teve de ser demolido, para a execução da obra.
Conforme divulgado na época, foram gastos cerca de R$ 7 milhões na edificação, de um total de R$ 17 milhões previstos para toda a obra.
Contudo, a empresa que fazia o serviço abandonou o projeto. Vários erros de projetos e de execução foram verificados. O Ministério Público entrou na questão e a obra acabou depois judicializada.
O prefeito Roberto Naves, depois de assumir o cargo, encomendou vários estudos técnicos, a fim de saber sobre a condição da estrutura para uma eventual retomada da obra.
No ano passado, durante as comemorações dos 114 anos de emancipação do Município, o chefe do Executivo anunciou e apresentou o projeto de retomada e de transformação da estrutura em um novo espaço para abrigar repartições municipais.
Ou seja, um novo Centro Administrativo.
Naquela ocasião, Roberto Naves informou que a empresas responsável pelos estudos de engenharia, apontou condições para aproveitamento de cerca de 80% da estrutura.
Entretanto, a parte da “pirâmide”- onde seria o plenário (se o prédio fosse destinado ao Legislativo)- está condenada, e ali deve ser feito um aterramento.
A parte de subsolo, onde estava previsto se fazer um estacionamento subterrâneo, também será aterrada.
Quanto ao antigo prédio do Legislativo, o mesmo poderá não ser reaproveitado devido ao comprometimento de sua estrutura.
Atualmente, a Câmara Municipal funciona em um prédio alugado na região do Bairro Jundiaí.
O plenário ainda funciona em um anexo próximo à Praça 31 de Julho, mas a partir do segundo semestre, o prédio atual já deve abrigar a estrutura onde são realizadas as sessões plenárias.
Imagem negativa
Há vários anos, o prédio da Praça 31 de Julho vem provocando repercussões negativas, pelo fato de ser uma espécie de monumento que simboliza desperdício de dinheiro público, um verdadeiro “elefante branco”, nome que se costumava dar à grandes obras não concluídas.
Além disso, o local, devido ao abandono, passou a ser utilizado por usuários e traficantes de drogas. Inclusive, o local já até serviu de depósito para um cadáver.
Se já serviu para desova de cadáver, deveria dar lugar à próxima sede do IML. Estacionamento subterrâneo numa região próxima de um córrego e, historicamente, um charco… rs. Ahhhh, esses secretários de infraestrutura e vereadores engenheiros! Que vergonha alheia!